O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nesta quarta-feira (4) seus resultados do segundo trimestre de 2021. O lucro líquido ajustado do banco estatal foi de R$ 5 bilhões, um salto de 52,2% na comparação ano a ano.
Segundo o banco estatal, esse resultado foi impulsionado pelo crescimento do crédito, pela redução das despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, pelo desempenho positivo das receitas de prestação de serviços e da margem financeira bruta e pelo controle das despesas administrativas.
Entre abril e junho desse ano, a receita de prestação de serviços da instituição financeira ficou em R$ 7,2 bilhões. O montante é 4,8% maior que o anotado no trimestre anterior. O banco atribuiu o resultado ao “desempenho de administração de fundos (+7,9%), operações de crédito e garantias (+24,4%), renda do mercado de capitais (+83,9%) e consórcios (11,1%), que compensaram a redução com receitas de conta corrente.”
No acumulado do primeiro semestre, o lucro líquido ajustado do Banco do Brasil alcançou R$ 10 bilhões, aumento de 48,4% em relação aos seis primeiros meses de 2020.
Carteira de crédito sobe 6,1%
Além disso, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) ampliada ao final de junho ficou em R$ 2,9 bilhões. Uma redução de 49,8% na comparação anualizada. Na comparação trimestral, houve uma alta de 13,8%.
Já a Carteira de Crédito do Banco do Brasil totalizou R$ 766,5 bilhões ao final de junho, crescimento de 6,1%. A carteira de crédito Pessoa Física cresceu 10,3% na comparação anualizada e 2,8% na comparação trimestral.
Contudo, os destaques do trimestre ficaram com a carteira de crédito consignado que superou a marca histórica de R$ 100 bilhões, e para o desempenho positivo do crédito pessoal e do cartão de crédito.
O índice de inadimplência em 90 dias alcançou 1,86% e permaneceu abaixo da inadimplência do Sistema Financeiro Nacional.
O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (RSPL) do trimestre alcançou 14,4%, ante 15,1% reportado no primeiro trimestre.
Já o Índice de Basileia atingiu 19,65% ao final de junho, sendo 13,49% de capital principal
Última cotação do Banco do Brasil
A ação do Banco do Brasil (BBAS3) encerrou o pregão de hoje em queda de 1,47%, valendo R$ 31,41 antes da divulgação dos resultados. No ano, o papel do banco acumula uma queda de 19,05%, frente ao fechamento a R$ 38,80 ao final de dezembro de 2020.