Banco do Brasil (BBAS3) dispara com baixa exposição à Americanas (AMER3) e promessa de “resultados relevantes”
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) se destacaram entre as principais altas da bolsa nesta terça (19). A promessa da presidente Tarciana Medeiros em manter os “resultados relevantes” e o afastamento do banco no escândalo contábil da Americanas são alguns dos motivos que explicam essa alta.
De acordo com os dados do Status Invest, as ações BBAS3 fecharam em alta de 5,87%, cotadas a R$ 37,70.
Segundo os analistas do Citi Bank, o Bradesco (BBDC4), o BTG Pactual (BPAC11) e o Santander (SANB11) são os bancos com maior exposição à crise desencadeada pelo rombo contábil de R$ 20 bilhões da Americanas.
Longe dessa crise, o banco público também virou o queridinho dos investidores nesta terça devido ao pronunciamento de Tarciana, que tomou posse na presidência do Banco do Brasil na noite de segunda (16).
“Me sinto honrada pela oportunidade de liderá-lo como funcionária de carreira que sou. A melhor forma de agradecer é assumir o compromisso de continuar a entregar resultados relevantes para os acionistas e contribuir para o desenvolvimento do País”, destacou a nova presidente do banco.
A líder do BB também disse que avançará em soluções de crédito e de meio de pagamento. Segundo ela, o crescimento de crédito será feito de forma criteriosa: “A carteira de crédito é resiliente e saudável”.
A gestora ainda assegurou que o BBAS3 continuará gerando retorno adequado aos acionistas e sendo uma instituição rentável e sólida, criando valor para sociedade.
Ibovespa hoje e o Banco do Brasil
Enquanto os papéis do Banco do Brasil lideravam as altas no setor bancário, as ações do Itaú (ITUB4), Bradesco, BTG Pactual e Santander também eram negociadas em altas, porém mais tímidas.
A instituição da família Setubal era negociada em alta de 1,29%, ao preço de R$ 25,90. O Bradesco registrava crescimento de 0,62%, por R$ 14,62.
O banco de André Esteves crescia 3,77% (R$ 22,27), e a operação brasileira da empresa espanhola marcava uma alta de 1,08% (R$ 28,89).
Neste mês, os papéis do Banco do Brasil subiram 11,79% e, nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 30,96%.