Banco do Brasil (BBAS3): Ações continuam baratas, diz BofA
Em relatório após a divulgação do resultado trimestral do Banco do Brasil (BBAS3), analistas do Bank of America (BofA) reiteraram otimismo com a companhia.
Segundo a casa, o lucro do Banco do Brasil veio em linha com as expectativas, considerando que o lucro gerencial recorrente veio em R$ 9,5 bilhões e a casa esperava R$ 9,64 bilhões.
Com isso, o BBAS3 sustentou um Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) de 21,1%, também em linha com as projeções da casa.
“O lucro líquido expandiu 2% na base trimestral, apesar de uma contribuição menor da Patagonia (R$ 1,2 bilhão vs R$ 1,6 bilhão no 1T24). O trimestre refletiu encargos de provisão menores do que o esperado, mas outras despesas maiores (principalmente relacionadas a maiores riscos legais)” diz a casa.
“A administração manteve seu guidance de lucro líquido de 2024 inalterada em R$ 37-40 bilhões, enquanto o primeiro semestre, repetido, resultaria em R$ 37,6 bilhões para 2024”, completa.
Os analistas chamam atenção para o fato de que o BB aumentou o guidance para o crescimento da receita líquida de juros, saindo de 7-11% para 10-13%.
Juntamente com isso, o guidance para os encargos de provisão também foram elevados, saindo de R$ 27-30 bilhões para R$ 31-34 bilhões.
Vendo esses números, o BofA mantém recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 33 – o que representaria uma alta de cerca de 25%.
A justificativa para isso é o valuation atual, que a casa considerada descontado.
Desempenho das ações do Banco do Brasil
As ações da companhia abriram em queda no pregão desta quinta (8), após a divulgação do balanço, mas atenuaram a queda e operam estáveis por volta das 15h30, cotadas a R$ 26,30.
No acumulado dos últimos 12 meses, os papéis do Banco do Brasil acumulam uma rentabilidade de 11,9%.