Banco do Brasil (BBAS3): acionistas avaliarão incorporação da BESC
Em comunicado ao mercado divulgado hoje pela manhã, o Banco do Brasil (BBAS3) informou que os seus acionistas decidirão em assembleia no dia 9 de dezembro sobre a incorporação da BESC que, atualmente, é controlada pelo banco.
A Besc é uma companhia que trabalha com a distribuição de títulos e de valores mobiliários e que hoje está com as suas atividades operacionais reduzidas, restritas à gestão dos recursos próprios, não exercendo nenhuma atividade comercial que consta em seu objeto social. Além disso, não possui uma equipe, um espaço físico ou recursos para atuar.
Com a incorporação, a Besc terá sua personalidade jurídica extinta e seu patrimônio será incorporado ao do Banco do Brasil, que é dono de 99,62% das ações da empresa. Para adquirir o restante da Besc, o capital social do BB será aumentado em R$ 23,475 mil, quantia relativa à participação dos acionistas minoritários da distribuidora de títulos. Para suprir o aumento de capital, o BB emitirá 425 novas ações ordinárias na B3.
O BB defende a incorporação afirmando que ela racionalizará e simplificará a estrutura societária do banco, que já exerce todas as atividades operacionais da Besc, e trará solução aos prejuízos recorrentes da controlada.
Banco do Brasil divulgou resultados
O Banco do Brasil (BBAS3) informou, na manhã desta quinta-feira (5), que teve um lucro líquido ajustado de R$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado equivale a uma queda de 23,3% sobre o registrado no mesmo período do ano passado, mas um avanço de 5,2% em comparação ao segundo trimestre deste ano.
No comparativo do acumulado de nove meses, o Banco do Brasil apresenta um lucro líquido de R$ 10,2 bilhões, um recuo de 22,9% sobre o registrado durante os nove primeiros meses de 2019. A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) ficou em R$ 2 bilhões neste trimestre.