O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira (22) que adquiriu pela terceira vez uma carteira de crédito do Banco Votorantim, por R$ 683,459 milhões.
De acordo com o Banco do Brasil, a coobrigação que foi assumida pela Votarantim prevê o pagamento dos vencimentos, mesmo com a inadimplência da carteira, por meio do mecanismo de “first loss”. Além disso, há uma cláusula de mandato que prevê cobranças e recebimentos dos clientes devedores pelo cedente.
Além disso, outra cláusula prevê a recompra de operações liquidadas antecipadamente por devedores, que incluem operações inadimplentes ou que sejam objeto de falhas ou vícios de contratação. Há ainda uma cláusula de depósito.
Conforme o BB, o negócio com o Votorantim “decorre da sinergia da estratégica entre as instituições. “Os procedimentos e medidas adotas seguem os padrões do mercado de cessões de créditos, sendo formalizadas por intermédio de contratos de cessões de direitos creditórios e validadas e liquidas na C3 (central de registro de contratos de crédito) a preço do mercado”.
Em abril, o banco havia comprado duas carteiras do Votorantim, somatizando total de R$ 1,974 bilhão.
Banco Votarantim
O Banco Votorantim divulgou seu primeiro balanço trimestral deste ano. O banco teve uma alta de 32%, em comparação com o de mesmo período em 2018. Esse valor é correspondente a R$ 336 milhões de lucro líquido. Já em seu Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) o crescimento foi de 14,8% contra 11,8%.
O Banco Votorantim é o quinto maior banco privado do Brasil. A instituição é uma criação de uma parceria entre o Banco do Brasil e Votorantim S.A.
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Suas operações são conduzidas mediante um conjunto de instituições, são elas:
- BV Financeira;
- BV Leasing;
- Votorantim Corretora;
- e a Votorantim Asset Management.
Atualmente, o Banco Votorantim é um dos líderes de mercado no crédito a grandes empresas.
Banco do Brasil
Banco do Brasil (BB) divulgou seu primeiro balanço trimestral deste ano. O banco teve uma alta de 45,7% em comparação com o de mesmo período em 2018. Esse valor é correspondente a R$ 4 bilhões de lucro líquido.
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No ano anterior o Banco do Brasil registrou um lucro total de R$ 2,7 bilhões. A instituição atribui ao crescimento: a redução de despesas de provisão de crédito, o aumento das rendas de tarifas e da margem financeira, além do controle de custos.
“Esse foi o maior resultado nominal em um trimestre na historia do Banco do Brasil“, afirmou a instituição.
