O Banco de Brasília – BRB (BSLI3) registrou pedido de oferta subsequente de ações (follow-on) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), segundo comunicado de quinta-feira (09). O banco informa que a oferta pode ser, inclusive, sob a forma de certificados de depósito de Ações (Units).
O follow-on do BRB será nos termos da Instrução da CVM n° 400, ou seja, será aberto a todos os investidores. O banco diz que também pediu a adesão ao segmento Nível 1 de governança corporativa da B3.
O Banco de Brasília é agente financeiro do Distrito Federal e único banco estadual da Região Centro-Oeste.
A instituição informa que busca fortalecer sua participação como banco de varejo e de fomento no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), “contribuindo assim, para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável das áreas onde opera”.
Segundo o banco, em 2020, o BRB registrou seu maior lucro líquido recorrente dos últimos anos, no valor de R$ 456 milhões, equivalente a um aumento de 10,5% em relação a 2019.
Já no segundo trimestre deste ano, o lucro líquido foi de R$ 242 mil, alta de 21% ante o mesmo período do ano passado. A instituição acumulou patrimônio líquido de R$ 2,334 milhões, ganho anual de 14,2%.
Em documento, o Banco de Brasília informa que pretende utilizar os recursos captados na oferta para expansão da sua carteira de crédito (75%) e investimentos em tecnologia (25%).
O follow-on do BRB será coordenada pelo Itaú BBA, BTG Pactual (BPAC11) e Citibank.
Última cotação do BRB
Após as operações de quinta-feira (09), a cotação do BRB na bolsa de valores fechou em queda de 3,33%, com as ações BSLI3 sendo negociadas a R$ 29,00. Já as ações preferenciais (BSLI4) fecharam em alta de 6,79%, valendo R$ 22,96.
Nos últimos 12 meses, as ações do BRB acumulam valorização. Os papéis ON somam 62,75% de alta e as ações PF, 137,67%.
Com informações de Estadão Conteúdo.