Pouco mais de três anos após seu fechamento de capital (OPA), o Banco Daycoval está planejando ofertar suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) novamente.
De acordo com informações do site “UOL”, a família Dayan, de origem libanesa e controladora do Daycoval, já contratou bancos de investimento para coordenarem a oferta. São eles:
- Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4)
- BTG Pactual (BPAC11)
- Bank of America
- Santander Brasil (SANB3; SANB4)
A oferta pública inicial de ações (IPO) do banco poderá levantar até R$ 4 bilhões, segundo o site. A instituição bancária planeja realizar uma emissão primária, para financiar seus projetos de expansão. Segundo o banco, o propósito da operação seria diminuir a participação da família controladora.
Daycoval de volta à bolsa
O banco estreou na bolsa há 13 anos, quando as ações foram precificadas a R$ 17. No entanto, no final de 2016, após uma queda de mais de 50% sobre o valor dos papéis, a família controladora pagou R$ 9,08 por ação e fechou o capital da instituição financeira.
Em 2020, a família mostra-se mais confiante com a recuperação econômica, além de que a avaliação das empresas que passam a ser listadas em bolsa está majoritariamente alta, seguindo as fintechs do mercado, o que pode fazer com que o banco seja melhor avaliado em seu segundo IPO, segundo as fontes.
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O Daycoval seguirá a onda de empresas brasileiras ligadas ao mercado financeiro que estão listando suas ações no mercado de capitais. Além do Daycoval, a Caixa Seguridade e o Banco Votorantim estão preparando suas ofertas de ações para 2020, além de companhias de outros setores, como a construtora Mitre, que irá estrear na B3 na próxima quarta-feira (5).
Voltada ao segmento de varejo, ou “middle market“, o Daycoval possui R$ 32 bilhões em ativos, reportando um lucro líquido de R$ 647 milhões nos primeiros nove meses de 2019. O Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco é de 24,6%.