O Banco Central começa nesta segunda-feira (1) a tirar o open banking do papel, implementando a primeira fase do sistema, que deve estar totalmente disponível até o dia 15 de dezembro deste ano.
O open banking oferecerá, segundo nota do Banco Central, “condições necessárias para o desenvolvimento pelo mercado de modelos de negócios e serviços que facilitem aos clientes a comparar diferentes produtos e serviços financeiros disponíveis para contratação”.
No primeiro momento, os bancos participantes da iniciativa terão de, com supervisão do Banco Central, dar informações sobre canais de atendimento e sobre seus produtos e serviços bancários oferecidos às contas, cartões de crédito e operações de crédito. Tudo de forma online e centralizada em uma plataforma.
Uma pessoa interessada em tomar um empréstimo, por exemplo, poderá consultar o que outros bancos estão oferecendo. Futuramente, o cliente poderá avaliar o que outra instituição financeira oferece, permitir que o banco receba seus dados para realizar uma avaliação de crédito e requerer um empréstimo sem ter que migrar sua conta.
Open banking deve ser implementado totalmente até o fim do ano
Na fase I, não haverá ainda compartilhamento de dados sobre os clientes. As instituições participantes só poderão trocar informações cadastrais e transações financeiras dos seus usuários a partir da fase II, que começa em julho, e apenas com autorização do cliente.
Os bancos grandes, classificados como S1 e S2 pela regulação, serão obrigados a participar da fase II do open banking. Outras instituições poderão participar de forma voluntária.
O Banco Central busca “aumentar a eficiência e a competição no âmbito do Sistema Financeiro Nacional por meio da padronização e digitalização do processo de compartilhamento de dados e serviços financeiros”.
O open banking, para especialistas, deve aumentar a competição entre as instituições financeiras e diminuir os juros no setor bancário.
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