O Banco Central (BC) determinou nesta quinta-feira (19) que os bancos deverão ajustar seus horários de atendimento ao público durante a pandemia de coronavírus (covid-19).
Mesmo com o aumento do horário de atendimento nas agências, o Banco Central orientou que a população dê prioridade aos serviços virtuais. A recomendação é uma forma de evitar aglomerações e conter a propagação do coronavírus.
“Não sendo possível realizar suas transações por meio dos canais digitais, a sociedade poderá recorrer às agências bancárias para realizar suas transações essenciais, como saque de dinheiro, pagamento de contas ou transferência de recursos”, informou o BC.
De acordo com a autoridade monetária, as instituições financeiras deverão comunicar os clientes sobre os novos horários de funcionamento de suas agências. Além disso, o BC informou que os bancos deverão adotar outras medidas para evitar aglomeração de pessoas, mas sem deixar de prestar os serviços essenciais.
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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também comentou a decisão do BC e assegurou que os bancos permanecerão abertos. Segundo a entidade, o público mais vulnerável, como aposentados e pensionistas, deverão ter prioridade no atendimento.
“Cumprindo orientação do Banco Central para enfrentar as dificuldades trazidas pela pandemia de coronavírus, os bancos deverão, pontualmente e por períodos limitados de tempo, alterar horários de atendimento ou suspender serviços em agências selecionadas”, comunicou a Febraban.
Banco Central faz acordo com Fed
O Banco Central do Brasil está entre as instituições monetárias centrais de todo o mundo que fecharam um acordo temporário com o Federal Reserve (Fed) para dar liquidez de dólares para minimizar os impactos econômicos causados pelo coronavírus. O processo será será feito por meio de linhas de swap.
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“Esses mecanismos são projetados para ajudar a diminuir as tensões nos mercados globais de financiamento em dólares, mitigando os efeitos dessas tensões no fornecimento de crédito para famílias e empresas, tanto no mercado interno quanto no exterior”, informou o banco central norte-americano.
Além do Banco Central do Brasil, as autoridades monetárias de outros países, como Austrália, México, Cingapura e Suécia também estabeleceram acordos com o Fed.