O Banco BMG (BMGB4) comunicou ao mercado, na última quarta-feira (18), a recompra de 10,7 milhões de ações preferenciais (PN) de emissão própria, sem redução do valor de capital social.
A instituição mineira informou que a recompra das ações passou a vigorar a no dia 18 de março de 2020, e a aquisição corresponde até 10% das ações em circulação para “manutenção em tesouraria, cancelamento ou recolocação no mercado ou, ainda, pagamento de remuneração a executivos do Banco BMG”.
Além disso, o documento informou que a instituição cancelará 11,9 milhões de ações PN de emissão da empresa mantidas em tesouraria, sem redução do valor do capital social.
Dessa forma, o banco vai registrar que, em função do cancelamento dos papéis, o capital social da empresa, no valor de R$ 3,7 bilhões, passará a ser divido em 591,4 milhões em ações escriturais.
- 400 milhões em papéis ordinários
- 191,4 milhões em papéis preferenciais
BMG registra lucro líquido de R$ 163 milhões no 4T19
O Banco BMG apresentou lucro líquido de R$ 163 milhões no quarto trimestre de 2019. O valor foi quatro vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2018.
O lucro líquido recorrente da instituição financeira foi de R$ 74 milhões entre outubro e dezembro, alta de 21,3% na comparação de base anual. No lucro acumulado de 2019, o BMG teve ganhos de R$ 367 milhões. Em 2018, o valor obtido foi de R$ 171 milhões.
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O lucro total do ano recorrente ficou em R$ 344 milhões, crescimento de 33,3% em relação a 2018. A rentabilidade sobre patrimônio líquido(ROAE) passou de 6% para 20,7%, no quarto trimestre de 2019. No ano, o ROAE chegou a 12,5% recorrente, ante 10,8% de 2018.
O patrimônio líquido ficou em R$ 4 milhões, alta de 52,2% em um ano. A margem financeira ajustada ao custo do crédito, em 2019, totalizou R$ 1,8 milhões, representando um crescimento de 21,7%, na comparação com o mesmo período no ano anterior. A carteira de varejo do Banco BMG atingiu R$ 9,6 milhões, alta de 22,9% nos últimos doze meses.
