Banco ABC Brasil (ABCB4) anuncia novo presidente-executivo
O Banco ABC Brasil (ABCB4) anunciou, nesta quarta-feira (13), Sergio Lulia Jacob como novo presidente-executivo. Lulia substitui Anis Chacur Neto, que passa a fazer parte do conselho de administração da instituição. As informações foram divulgadas pela agência de notícias “Reuters”.
O novo presidente-executivo está no banco, especializado em grandes empresas, há mais de 30 anos. Segundo o Banco ABC Brasil, a instituição financeira atende cerca de 40% das empresas brasileiras com faturamento superior a R$ 2 bilhões por ano.
Nos últimos dois anos, o banco tem atuado com foco em middle market, formado por companhias com faturamento anual de 30 milhões a 250 milhões. “Mapeamos cerca de 27 mil empresas no Brasil com esse perfil e temos só 3% desse mercado”, disse Lulia à agência de notícias “Reuters”.
Na análise do executivo, o uso de tecnologia vai proporcionar que o Banco ABC compita com rivais maiores ampliando a prateleira de produtos e dando um tratamento mais individualizado aos clientes.
“Já vimos muitos novos entrantes oferecendo novidades para pessoas físicas, mas ainda não vemos um banco bem posicionado para trabalhar bem com esse público nesse aspecto”, disse o executivo à agência.
Banco ABC Brasil tem queda de 40,3% no lucro líquido do 3T20
O Banco ABC Brasil teve lucro líquido recorrente de R$ 73,5 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de R$ 40,3% ante o mesmo período de 2019, quando o lucro somou R$ 123 milhões. O Retorno sobre patrimônio médio (ROAE) recorrente foi de 7,1%, abaixo do índice de 12,5% apurado um ano antes.
De acordo com o resultado divulgado pelo banco, a queda do lucro na comparação anual se deve ao aumento das despesas de provisão e à queda do patrimônio líquido remunerado a CDI. Além disso, a redução da carteira de serviços, principalmente na linha de banco de investimentos, impactou o resultado negativamente.
O Banco ABC Brasil citou ainda o impacto do aumento do Imposto de Renda e Contribuição Social no período, reflexo da limitação no pagamento de proventos a 25% do resultado líquido ajustado. Segundo o ABC, estes efeitos foram parcialmente compensados pelo aumento da margem financeira com clientes e com o mercado.
