Ícone do site Suno Notícias

ABC Brasil (ABCB4) pagará R$ 80 milhões em JCP; veja valor por ação

Banco ABC: Divulgação

Banco ABC - Foto: Divulgação

O Banco ABC Brasil (ABCB4) informou nesta segunda-feira (26) que vai pagar R$ 79,9 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas.

O valor dos proventos por ação (tanto preferencial como ordinária) será de R$ 0,36, que serão pagos em 13 de outubro.

Apenas os investidores com ações do ABC Brasil no dia 30 de setembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 03 de outubro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022, referentes ao terceiro trimestre.

O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ por ação.

JCP do ABC Brasil

Leia mais

Banco ABC Brasil: ‘Mantemos caixa forte porque nunca se sabe de onde vem crise’

O CEO do Banco ABC Brasil (ABCB4), Sergio Lulia, afirma que é necessário ‘ter humildade e reconhecer que crises não são previstas’, em entrevista ao quadro Entre Reis e CEOs, do Stock Pickers, comandado pelo Chairman do Grupo Suno, Tiago Reis.

“Precisa ter humildade. Você não sabe de onde vem a crise. Ninguém conseguiu prever a pandemia. Em 2008, pouca gente previu a crise”, disse o CEO do Banco ABC.

“Você tem que ter uma política de caixa muito forte. O Banco ABC Brasil é um banco que tem um funding mais longo que seus ativos”, seguiu, sobre a gestão de risco.

O banco está desde 2007 na bolsa de valores – sendo que foi fundado em 1989 – e agora faz mudanças relativamente inesperadas.

“A gente fez IPO porque viu oportunidade de crescer no mercado que a gente conhece, potencial de aumento de market share, de participação dentro da vida financeira dos clientes. Só que o capital era pequeno. Então a gente se viu na situação de concorrer com os bancos, que podíamos fazer mais negócios com o cliente, mas não fazia devido ao seu tamanho”, analisa Lulia.

“Nunca fizemos M&A [fusão e aquisição]. Mas no momento atual a questão mudou. E aí, pode ter oportunidades específicas de M&A, sejam fintechs ou empresas pequenas, que tenham capacidade de acelerar esse processo de desenvolvimento que está sendo feito no banco”.

Como exemplo, o executivo do banco cita que o processo de onboarding da empresa é feito por meio de um processo desenvolvido por uma fintech.

A fala, aliás, endossa o movimento feito por players gigantes do mercado, que compraram fintechs a preços mais baratos nos últimos meses por conta das correções.

Como exemplo, a compra da Avenue pelo Itaú (ITUB4) há algumas semanas, ou a de uma fatia da XP (XPBR31) pelo fundo General Atlantic – que, aliás, é de private equity e não costuma olhar para ativos listados em bolsa.

“As fintechs vêm trazendo soluções, produtos e experiências para o cliente corporativo que pode nos ajudar. Temos feito algumas parcerias com elas até para processos internos do banco”, diz Sergio Lulia.

Cotação

No pregão de hoje, a cotação das ações do ABC Brasil caiu 2,59%, cotada a R$ 20,28. No ano, o papel acumula alta de 30,42%.

Sair da versão mobile