Balança comercial tem superávit recorde em julho
A Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (3) que a balança comercial brasileira registrou, pelo segundo mês consecutivo um superávit recorde, de US$ 8,06 bilhões em julho.
Em comparação com julho de 2019, a balança comercial cresceu 237%, já que na época, o superávit foi de US$ 2,391 bilhões.
Apesar disso, as exportações e importações caíram 2,9% e 35,2% respectivamente no mês passado, na comparação anual, considerando a média por dia útil. Foram exportados US$ 19,56 bi no mês passado, enquanto as importações somaram US$ 11,50 bilhões.
No acumulado de 2020, a balança comercial já anota um saldo positivo de US$ 30,383 bilhões. O montante é 8,2% maior em comparação com a mesma época do ano passado.
No acumulado de janeiro até julho, as exportações totalizaram US$ 121,286 bilhões, ao passo que as importações representam US$ 90,902 bilhões. Os valores equivalem a uma queda anual de 6,4% e 10,5% respectivamente.
Além disso, o governo projeta uma queda de 17% nas importações e um resumo de 10,1% nas exportações para o fim desse ano.
Balança comercial em junho
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,463 bilhões em junho. O valor indica um crescimento de 25,6% em comparação a junho de 2019, além de um recorde para o mês, desde 1989. A informação foi divulgada no início de julho pela Secretaria do Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
O superávit foi resultado de US$ 17,912 bilhões em exportações, com uma queda de 12% ante a junho de 2019, e US$ 10,449 bilhões em importações, com queda de 27,4% na comparação anual, de acordo com a média diária.
No acumulado de 2020, a balança comercial já anotava um saldo positivo de US$ 23,035 bilhões, com queda de 10,3% em comparação com a mesma época do ano passado. O montante é resultado de US$ 102,430 bilhões em exportações e US$ 79,395 bilhões em importações. Na comparação anual, os produtos exportados caíram 6,4%, enquanto as compras do exterior decresceram 5,2%.
