A B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, registrou um lucro líquido de R$ 2,087 bilhões em 2018, uma alta de 70,4% em relação a 2017. O balanço foi divulgado nesta quinta (21) pela empresa em seu primeiro ano completo após a fusão da antiga BM&FBovespa e a Cetip.
O faturamento da B3 avançou 27,3% e atingiu R$ 1,458 bilhão no quarto trimestre de 2018, no comparativo do mesmo período do ano anterior. Contando os 12 meses de 2018, a receita total somou R$ 5,351 bilhões, um crescimento de 20,6% em relação a 2017.
Saiba mais: Via Varejo perde 7% na B3 após GPA decidir vender ações
O lucro líquido recorrente, sem contar os itens não recorrentes, seria de R$ 2,6 bilhões em 2018, um crescimento de 26,4% ante o ano anterior. O resultado financeiro, por outro lado, ficou negativo em R$ 53,7 bilhões no ano. As receitas financeiras totalizaram R$ 488,8 milhões, registrando uma queda de 46,8% em relação a 2017. As despesas financeiras também tiveram queda (30,9%) e somaram R$ 542,5 milhões.
Saiba mais: B3: Vale deixará de integrar índice de sustentabilidade
“Em relação ao desempenho operacional, o ano de 2018 foi marcado pelo crescimento dos negócios dos clientes da B3, o que motiva a Companhia a seguir apoiando suas iniciativas de negócios com plataformas seguras e um rol de produtos cada vez mais completo”, informou a B3 em seu relatório.
Saiba mais: Dívidas de empresas listadas na B3 caem 17,7% desde 2015
A B3, a bolsa de valores oficial do Brasil
A B3 é a responsável pela bolsa de valores no Brasil e incorpora também a bolsa de mercadorias e futuros. A empresa fornece serviços, criação e administração de sistema de negociação, compensação, liquidação, depósitos e registros para diferentes classes de ativos.
Na bolsa de valores é possível negociar desde ações até ativos complexos, como os derivativos. Também é possível negociar moedas estrangeiras e commodities relacionadas ao agronegócio.
A B3, além de companhia responsável pela bolsa de valores, é também ela mesma listada na bolsa (como B3SA3) – e tem o mais alto grau de governança corporativa no Brasil, o chamado Novo Mercado.