A Bolsa de Valores de São Paulo chegou a 1.441.874 investidores pessoas físicas em setembro deste ano, segundo a B3.
No mesmo período de 2018, o número de Cadastro de Pessoas Físicas (CPFs) na B3 era de 813.291. Portanto, em um ano, a quantidade cresceu 56,40%.A marca histórica de 1 milhão de investidores pessoas físicas foi atingida pela Bolsa em abril.
De acordo com o relatório, o valor total investido até setembro chegou ao montante de R$ 284,21 bilhões.
Conforme os dados divulgados, há 10 anos, em setembro de 2009, o número de pessoas físicas que investiam na bolsa era de 552.364. Em 2002, primeiro ano registrado no relatório, o número de PF na bolsa era de 85.249 pessoas.
Perfil dos investidores da B3
Entre os investidores, a maior parte é composta por pessoas entre 26 a 35 anos. Os jovens até 15 anos e as pessoas após 66 anos compõe a classe de menores investidores da bolsa.
Os homens representam 77,63 dos investidores, portanto, 1.099.911 pessoas. A população feminina corresponde a 22,37% das pessoas físicas na bolsa, ou seja, 317.023 pessoas. O valor aplicado por homens contabiliza R$ 215,82 bilhões. Por outro lado, as mulheres investiram R$ 68,40 bi.
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Grande parte dos investidores são das regiões Sul e Sudeste do Brasil. A região Norte é a que apresenta o menor número de investidores. Confira quais são os Estados com o maior número de pessoas físicas que aplicam na bolsa:
- São Paulo: 565.220 investidores;
- Rio de Janeiro: 176.687 investidores;
- Minas Gerais: 126.137 investidores;
- Rio Grande do Sul: 80.941 investidores;
- Santa Catarina: 61.774 investidores.
Além disso, o montante registrado na bolsa por investidores estrangeiros em setembro foi de R$ 1,3 bilhões. Entre janeiro a setembro, o valor foi de R$ 19,916 bilhões. Ao considerar as compras de ações em ofertar públicas, o montante contabilizou R$ 5,104 bilhões.
Lucro da B3 em 2018
Em fevereiro deste ano, a bolsa anunciou que obteve um lucro líquido de R$ 2,087 bilhões em 2018, uma alta de 70,4% em relação a 2017. O balanço foi divulgado pela empresa em seu primeiro ano completo após a fusão da antiga BM&FBovespa com a Cetip.
O faturamento da B3 avançou 27,3% e atingiu R$ 1,458 bilhão no quarto trimestre de 2018, no comparativo do mesmo período do ano anterior. No acumulado de 12 meses em 2018, a receita total somou R$ 5,351 bilhões, um crescimento de 20,6% em relação a 2017.