O Bank of America (BofA) reiterou sua recomendação de compra para as ações da B3 (B3SA3), após a Bolsa de Valores de São Paulo divulgar seus números operacionais do quarto trimestre de 2021, em linha com as expectativas do banco.
Em relatório assinado por Mario Pierry e Antonio Ruette, o BofA destaca que “embora reconheçamos que um ambiente de taxas crescentes possa levar a uma velocidade de giro de ações menor do que o esperado no futuro, os números operacionais recentes [da B3] permaneceram resilientes.”
Os números divulgados pela Bolsa apontam para um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no trimestre, se mantendo estável na comparação ano a ano, mas com alta de 10% na comparação trimestral. O valor também é 1% abaixo do esperado pelo BofA.
Já o Ebitda foi de $ 1,8 bilhão, uma queda de 5% tanto na comparação mensal como na anual. O valor também é 2% abaixo do que era esperado pelo banco.
Vale lembrar que os resultados trimestrais completos da B3 serão divulgados em 17 de março.
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B3 tem entrada de R$ 14,5 bi em capital estrangeiro em dezembro
A XP (XPBR31) divulgou nesta segunda-feira (10), em relatório, que o mês de dezembro de 2021 foi positivo no fluxo de capital estrangeiro na B3 (B3SA3). No total, houve uma entrada líquida de R$ 14,5 bilhões, acumulando R$ 102,3 bilhões, superando o valor de 2020 (R$ 7,4 bilhões).
O saldo não considera a entrada/saída de capital estrangeiro por IPOs e Follow Ons a partir de outubro, cujos dados ainda não foram divulgados pela B3.
O valor também é um recorde desde 2009, quando o aporte de estrangeiros foi quase metade do valor, em R$ 50,7 bilhões.
Conforme mencionado em relatórios anteriores, a continuação do retorno desses investidores para a bolsa de valores inclui os fatores a seguir:
- A melhor resolução sobre a trajetória fiscal e política do país;
- A continuação da recuperação econômica
- Cenário positivo para as commodities e os mercados emergentes;
- Avanço crescente das iniciativas ESG pelas empresas brasileiras.
De acordo com o levantamento da XP, os investidores estrangeiros ficam com a maior participação na B3, ocupando 50,2% do total. Em seguida, estão as instituições, com 25,7%, e pessoas físicas, com 18,6%. No total, eles representam 94,6% dos participantes do mercado acionário.