B3 (B3SA3) tem preço-alvo elevado por banco, que defende compra do papel; saiba mais
O Bank of America (BofA) aumentou o preço alvo das ações da B3 (B3SA3) e reiterou a recomendação de compra dos papéis da empresa que administra a Bolsa brasileira. No relatório publicado na terça (30), os analistas destacaram que o novo preço alvo oferece um potencial de upside superior a 30%.
“Como a única bolsa diversificada e totalmente integrada no Brasil, a B3 está, em nossa opinião, posicionada para ser uma clara beneficiária de um esperado ciclo de flexibilização no segundo semestre”, comentaram os analistas do BofA Mario Pierry e Antonio Ruette.
O novo preço-alvo das ações da B3, segundo o BofA, é de R$ 18 – ante R$ 13.”Esperamos que o crescimento dos lucros acelere para 13% em 2024, de 0% em 2023, apoiado por uma geração de receita mais forte e margens operacionais relativamente estáveis”, detalharam os especialistas.
“Os economistas do BofA Global Research esperam que o Banco Central do Brasil embarque em um ciclo de flexibilização no segundo semestre de 2023, com cortes totalizando 400 pontos base até meados de 2024, o que deve apoiar uma reclassificação de ações nas nossas estimativas. Os resultados da B3 e o desempenho do preço das ações estão inversamente correlacionados com os movimentos nas taxas de juros”, complementaram os profissionais.
Contudo, a dupla destacou que existem dois principais riscos nesta tese de investimentos na administradora da Bolsa brasileira. São eles:
- aumento da concorrência no mercado de ações por novos entrantes em potencial e/ou mudanças na regulamentação e na tecnologia;
- incertezas relacionadas a ações judiciais não resolvidas, que excedem R$ 56 bilhões
B3 no Ibovespa hoje
De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da B3 apresentaram alta de 10,2%.
Nesta quarta (31), os papéis da B3 encerraram o pregão em alta de 0,22%, aos R$ 13,38.