Na última segunda-feira (17), a B3 (B3SA3) passou a oferecer aos agentes do mercado livre de energia a Boleta da B3, plataforma online para a formalização de contratos das contrapartes de forma 100% digital.
Por meio dessa plataforma, após fecharem os parâmetros de negociação, uma das partes envolvidas na operação insere os dados na Boleta da B3 e, de forma totalmente confidencial, as contrapartes assinam digitalmente um contrato padrão “de forma rápida, segura e sem burocracias”.
Segundo a B3, atualmente um grande volume de contratos do mercado de balcão ainda é negociado por telefone. Por isso, “após a definição do preço, os agentes precisam passar por todo o trâmite para formalização do contrato que foi negociado e, posteriormente, coleta das assinaturas”, diz a Bolsa, em nota.
A Boleta da B3 vai funcionar como um confirmador eletrônico de operação, segundo a Bolsa. A expectativa é de que a ferramenta reduza os prazos e também o custo aos envolvidos na operação.
“Além de trazer agilidade na formalização do contrato entre as partes, entendemos que esse serviço vai reduzir o custo operacional”, avalia Ana Beatriz Mattos, superintendente de Novos Negócios da B3.
“Outra vantagem é que, além de trazer toda expertise da B3 em outros mercados para atuar na infraestrutura do mercado físico de energia, a bolsa atende um pedido dos agentes de disponibilizar para o mercado um produto de qualidade, com preço competitivo, para trazer ainda mais liquidez ao mercado”, indica a Bolsa, no comunicado.
B3 quer lançar novos produtos de criptomoedas em 2022 e 2023
A B3 tem a intenção de realizar novos projetos com criptomoedas ao longo de 2022 e 2023. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o vice-presidente de operações da B3, Jochen Mielke de Lima disse que um dos próximos passos da Bolsa brasileira é promover um mercado futuro para moedas digitais, além de infraestrutura para corretoras.
De acordo com Jochen, haverá novidades “nos próximos meses” a respeito do mercado futuro para Bitcoin, Ethereum (ETH) e outras moedas digitais.
A matéria menciona ainda que uma das oportunidades do mercado de criptos está na quantidade de corretoras ativas. “Temos em torno de 30 corretoras de cripto nacionais, fora as internacionais que atuam aqui. Poderíamos oferecer um serviço para facilitar e padronizar as operações delas”, disse Mielke de Lima ao jornal.
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