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B3 (B3SA3) alcança 4 milhões de contas de pessoas físicas em renda variável

B3 (B3SA3) reformula dados. Foto: - Reprodução/Facebook

B3 (B3SA3). Foto: - Reprodução/Facebook

Em outubro deste ano, a B3 (B3SA3)Bolsa de Valores de São Paulo — atingiu a marca de 4 milhões de contas de pessoas físicas em renda variável. Desse total, 1,1 milhão de contas pertencem a mulheres e 2,9 milhões, a homens.

Segundo a B3, o total de contas de pessoas físicas equivale a quantidade de contas abertas por pessoas físicas em cada corretora no Brasil, enquanto o número de CPFs únicos alcança 3,4 milhões. Além disso, o valor de custódia de pessoa física somou R$ 490 bilhões no mês passado.

Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes e Pessoas Físicas da B3 aponta que, “com o crescimento de abertura de contas em mais de um intermediário também passamos a divulgar, há alguns meses, o número de CPFs. É um termômetro mais preciso para avaliar a real tendência do comportamento do brasileiro em um cenário de alta da taxa de juros e grande volatilidade. A leitura é que precisamos sair do debate da Renda Fixa ou Renda Variável. O brasileiro vem aprendendo que pode diversificar sua carteira com oportunidades em Renda Fixa e Renda Variável.”

Além disso, a Bolsa de Valores apontou que 48% dos novos investidores no mercado de equities tem entre 25 e 39 anos. 24% tem entre 19 e 24 anos.

Diversificação

Na comparação entre setembro de 2021 e setembro de 2020, o número de investidores em ações cresceu 26%, enquanto o de Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs), subiu 40%.

Por sua vez, o total de  investidores em Fundos de índices (ETFs) e Brazilian Depositary Receipt (BDRs) subiu 96% e 1.414%, respectivamente, na mesma base comparativa.

O levantamento da B3 mostra que este ano, 49% dos investidores contam com apenas ações em suas carteiras, ao passo que em 2016  alcançava 78%.

Também em 2016, 39% dos investidores pessoa física contavam com apenas 1 ticker na carteira, mas nesse ano, esse total representa 21%, já que um a cada dois investidores tem mais de 5 ativos no seu portfólio.

Na avaliação de Paiva, “o que estamos vendo é que, cada vez mais, os investidores possuem uma combinação de ações com outros produtos de bolsa, trazendo para a prática o conceito da diversificação de carteira.”

Valor do primeiro investimento na Bolsa de Valores

A B3 mostrou que atualmente o o valor médio do primeiro investimento das pessoas físicas na renda variável soma R$ 273. Esse total já chegou a totalizar R$ 1.500.

Assim, Paiva aponta que, “fazendo um raio-X dos 86 mil investidores que entraram em setembro, com mediana de R$ 273, observamos que a maior parte entrou com investimentos ainda menores, na faixa até R$ 200. Podemos inferir que é uma parcela do patrimônio do investidor, ainda mais combinando com o número da carteira mediana de R$ 8 mil. Ou seja, a pessoa física entra com aportes baixos, mas os mantém de forma recorrente.”

Segundo a B3, houve um crescimento na base de pessoas físicas em Renda Fixa

O levantamento feito pela B3 ainda apontou um crescimento na base de pessoas físicas investindo em renda fixa na Bolsa de Valores. Atualmente, são 9,6 milhões de investidores pessoas físicas aportando em produtos de renda fixa, alta de 11% em comparação com 2020.

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é o principal produto de renda fixa da pessoa física. São 6,8 milhões de pessoas físicas com investimentos em CDBs e um saldo de R$ 473 bilhões. Em relação ao final de 2020 observa-se um aumento de 11% de pessoas físicas no produto.

Além disso, o número de investidores ¨pessoa física no Tesouro Direto cresceu 16% ante 2020 e alcançou 1,7 milhão de investidores segundo o estudo da B3.

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