Em função do feriado do aniversário de São Paulo, a Bolsa de Valores não funcionará na próxima segunda-feira (25). Este é o primeiro ano que faz parte do novo calendário da B3, divulgado em novembro de 2020.
No ano que vem, no entanto, vai ser diferente. Segundo a B3, a partir de 2022 haverá pregão nos feriados municipais de São Paulo.
A administradora da Bolsa disse que “a decisão alinha o calendário de funcionamento da B3 ao das principais Bolsas de Valores mundiais, que interrompem o funcionamento apenas em feriados nacionais”.
A operadora do mercado de capitais do Brasil salienta que a alteração permitirá que o mercado de todo o País opere de acordo o calendário nacional.
Não são esperados impactos relevantes, segundo a B3, uma vez que o sistema bancário brasileiro já executa envio e transferência de recursos durante feriados municipais.
A partir do ano que vem, no feriado do aniversário de São Paulo, por exemplo, a Bolsa funcionará normalmente. O mesmo ocorrerá no dia 9 de julho, dia da Revolução Constitucionalista de 1932, e 20 de novembro, dia da Consciência Negra.
A B3 divulgou as alterações com mais de um ano de antecedência “para que o mercado possa se adequar ao novo calendário”, disse a companhia.
Investimentos estrangeiros voltam à B3
A virada de 2020 para 2021, assim como todo o mês de janeiro, foi marcada pela volta dos investidores estrangeiros à Bolsa brasileira. No último trimestre do ano passado, os aportes estrageiros foram positivos em R$ 56 bilhões, embora 2020 tenha registrado uma saída de capitais da B3.
De acordo com dados da companhia, 2020 foi o terceiro ano consecutivo de saída líquida de recursos de estrangeiros. Considerando também os investimentos totais dos estrangeiros em ações, incluindo nas ofertas, o saldo em 2019 ficou negativo em R$ 4,7 bilhões. Já em 2018, de R$ 5,7 bilhões.
Este ano, contudo, começou de forma diferente. Em janeiro, o fluxo de investidores estrangeiros era positivo em R$ 18 bilhões até o dia 14.
Os investidores globais estão otimistas com o avanço das vacinas que combatam o novo coronavírus (Covid-19), o que fez com que os índices norte-americanos tenham rompido suas máximas histórias. O apetite por risco, claro, também engloba a B3. Na manhã deste sexta-feira (22), entretanto, o Ibovespa opera em forte queda.