B3 (B3SA3): lucro líquido recorrente é de R$ 1,2 bilhão no 2T22, recuo de 0,8%

O lucro líquido recorrente da B3 (B3SA3) atingiu R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre de 2022 (2T22), uma diminuição de 0,8% ante igual período do ano passado. Os resultados financeiros foram divulgados nesta quinta-feira (11). Já o lucro líquido atribuído aos acionistas foi de R$ 1,092 bilhão, queda de 8,5% na comparação anual.

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O recuo do lucro líquido da B3 foi causado pela queda nas receitas e o aumento nas despesas.

receita total da B3 foi de R$ 2,4 bilhões, baixa de 7,1% ante o mesmo período do ano passado, impactada pela queda na receita dos segmentos “Listado” (-10,4%) e “Infraestrutura para financiamento” (-5,3%), explicada pela redução nos financiamentos de veículos com a piora no cenário do setor.

A receita líquida da Bolsa brasileira teve queda de 7,3% no 2T22, alcançando R$ 2,2 bilhões.

Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o Ebitda recorrente da B3 caiu 10%, para R$ 1,66 bilhão. A margem Ebitda recorrente foi de 74,4%, uma queda de 652 bps.

O resultado financeiro da B3 foi negativo em R$ 15,3 milhões.

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Já o patrimônio líquido no final de junho estava em R$ 20,7 bilhões, composto pelo capital social de R$ 12,5 bilhões e pela reserva de capital de R$ 7,9 bilhões.

O volume financeiro médio diário negociado (ADTV) em ações atingiu R$ 28,8, bilhões no segundo trimestre do ano, representando uma queda de 13,1% e 7,6% em relação ao mesmo intervalo do ano passado e frente ao primeiro trimestre deste ano, respectivamente.

No segmento de derivativos listados o volume médio diário negociado (ADV) totalizou 4,3 milhões de contratos, em linha com o mesmo intervalo de 2021 e 3,3% abaixo do primeiro trimestre.

Por outro lado, informa a B3, o segmento de Balcão apresentou altas no estoque de instrumentos de renda fixa de 23,5% e 8,4% em relação ao segundo trimestre de 2021 e ao primeiro trimestre, respectivamente, atingindo R$ 4,6 trilhões ao final do trimestre, e de 23,1% e 11,8% nos mesmos respectivos intervalos na emissão desses ativos, que atingiu R$ 4 trilhões no trimestre.

O endividamento bruto estava em R$ 12,8 bilhões (75% de longo prazo e 25% de curto prazo), correspondente a 1,9x o Ebitda recorrente dos últimos 12 meses.

As despesas da B3 somaram R$ 842,5 milhões no segundo trimestre, representando uma alta de 12,4% em 12 meses. As despesas foram de R$ 307,3 milhões com pessoal e encargos, aumento de 11,7%, explicado principalmente:

  • Pela inclusão da Neoway na linha de despesas;
  • Novas contratações e pela correção anual (dissídio) do valor dos salários.

Excluindo a Neoway, as despesas apontam diminuição de 2,0%.

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Por fim, a B3 encerrou o 2T22 com ativos totais de R$ 47,4 bilhões, queda de 9,8% frente a dezembro de 2021. As disponibilidades e aplicações financeiras (circulante e não-circulante) totalizaram R$ 17,8 bilhões. De acordo com a bolsa, a posição de caixa inclui R$ 360 milhões em juros sobre o capital próprio e R$ 413 milhões em dividendos referentes ao quarto trimestre, ambos pagos em julho de 2022.

Cotação da B3

No fechamento de hoje, a B3 teve alta de 5,40%, cotada a R$ 11,90. No ano, acumula ganhos de 11,01%.

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(Com informações do Estadão Conteúdo)

Victória Anhesini

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