B3 (B3SA3): número de investidores pessoa física passa de 3 milhões

A B3 (B3SA3) divulgou dados, nessa sexta-feira (2), indicando que o total de pessoas físicas na Bolsa passou a marca de 3 milhões pela primeira vez. Nesse sentido, o número de brasileiros com contas abertas na Bolsa já soma 3.065.775.

Segundo a B3 informou, o número de CPFs na Bolsa atualmente é 82,37% superior ao anotado no final de 2019. Na época haviam 1.681.033 contas abertas Bolsa.

Em relação à homens e mulheres, os dados mostram que a maioria dos investidores são homens, representando 74% do total, ao passo que o número de mulheres já chega em 779 mil, o que equivale a pouco mais de 25% do total. Vale salientar que no fechamento de 2019, o número de mulheres investidoras estava em 388 mil.

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O número de investidores pessoa jurídica, por sua vez, já soma 31.214.

Em relação a faixa etária, os dados mostram que o número de contas de  pessoas com até 15 anos  totaliza 12.154. Por outro lado, o número de contas de pessoas com mais de 66 fica em 189.931.

Já as pessoas com idade entre 26 e 35 anos contabilizam 1.033.914 contas abertas.

Vale lembrar que em 2002 o número de contas de pessoa física na Bolsa somava 85.249. Já em 2018, o total passou para 813.291, ao passo que fechou 2019 em 1.681.033.

B3 reduz lote padrão BDRs e ETFs de renda variável

A B3 também informou, na última quinta-feira, que reduzirá, a partir do dia 28 de setembro, o tamanho dos lotes-padrões de BDRs e ETFs de renda variável.

A empresa explicou que o lote que atualmente é formado por 10 unidades, passará a ser formado por uma unidade, como é o caso de BDRs Não Patrocinados Nível I e ETFs de renda variável. Já os lotes dos BDRs Patrocinados Nível II e III, que atualmente são formados por 100 unidades, passarão a ser compostos por uma.

O diretor de relacionamento com clientes da B3, Felipe Paiva, salientou, em nota, que “essa era mais uma alteração aguardada pelo mercado nos BDRs que, associada à constante revisão da paridade dos programas, cria melhores condições de acesso aos investidores pessoas físicas nas ações internacionais e, consequentemente, dos investidores institucionais. É mais um importante passo para impulsionar a liquidez e volumes do produto”.

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Laura Moutinho

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