Conforme dados atualizados da bolsa de valores brasileira, a B3 (B3SA3), no primeiro semestre deste ano, foram negociados R$ 1,3 bilhão em ETFs e BDRs de ETFs atrelados à Inteligência Artificial e Tecnologia.
No todo, foram 134 mil negociações feitas na B3 com esses ativos vinculados à tecnologia e inteligência artificial.
A rentabilidade média ficou em 19,5% nos seis primeiros meses do ano.
No geral são produtos relativamente novos na bolsade valores – todos 25 produtos relacionados a esses temas foram criados depois de 2020.
O maior em termos de volume é o ETF It Now NYSE FANG+ (TECK11), que acompanha o desempenho das dez maiores empresas de tecnologia listadas na NYSE.
Com R$ 782 milhões negociados no período, o ETF contempla as gigantes conhecidas como FAANG (Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google), e outros cinco ativos que são revisados e rebalanceados trimestralmente no índice NYSE FANG+™, que é utilizado como referência.
O TECK11 também teve a maior rentabilidade na janela, com uma apreciação de 47,8% no período.
Outro destaque, segundo a B3, foi o iShares Global Tech ETF (BIXN39), que avançou 41,8% no período, com R$ 18,8 milhões negociados.
Nesse mesmo nicho, os fundos de índice UTEC11 e USTK11 (geridos pela Investo), também apresentaram retornos expressivos na mesma janela, de 38,7% e 38,3%, respectivamente.
“A maior procura por investimentos com exposição à Inteligência Artificial e Tecnologia está ligada à popularidade e ao crescimento acelerado do tema em diferentes setores da economia, sobretudo com o surgimento de novas ferramentas e uma expectativa de grandes ganhos de eficiência”, comenta Thalita Forne, superintendente de Produtos Listados da B3.
“Com a rápida evolução da IA, os ETFs que têm esse tipo de exposição estão atraindo interesse significativo pois oferecem uma carteira diversificada com empresas líderes na vanguarda dessa revolução tecnológica”, completa.
Cotação das ações da B3
As ações da B3 operam em queda de 1,6% no intradia desta quinta-feira (29) por volta das 13h40.
No acumulado de 2024, os papéis da B3 somam desvalorização de cerca de 12%.
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