B3 (B3SA3): ranking de sustentabilidade é liderado por EDP (ENBR3), Renner (LREN3) e Telefônica (VIVT3)
A B3 (B3SA3) divulgou nesta sexta-feira (28) o ranking do ISE B3 2021/22, índice com as companhias que adotam a agenda ESG.
Durante o ano passado, a B3 mudou a metodologia do índice, uma das mudanças mais significativas na divulgação pública das notas das companhias, permitindo acesso aos investidores. Outra novidade é o formato do ISE, que agora possui um questionário específico para empresas de determinados setores.
O ISE leva em consideração fatores como Capital Humano, Governança Corporativa, Modelo de Negócios e Inovação, Capital Social, Meio Ambiente e CDP (Carbon Disclosure Program), =que considera a contribuição para a mudança do clima.
Confira as 10 primeiras empresas listadas no índice:
- EDP (ENBR3): 90,25
- Lojas Renner (LREN3): 85,13
- Telefônica (VIVT3) 84,09
- CPFL (CPFE3): 81,99
- Natura (NTCO3): 80,89
- Klabin (KLBN11): 80,81
- Itaú Unibanco (ITUB4): 79,9
- Ambipar (AMBP3): 79,04
- Suzano (SUZB3): 78,79
- Engie (EGIE3): 78,22
Destaques do ranking
Das dez empresas, apenas Ambipar e Suzano não tiveram suas piores notas em capital humano, segmento que usa critérios como práticas trabalhistas, saúde e segurança do trabalhador.
O setor elétrico teve algum domínio, com EDP em primeiro lugar, CPFL em quarto e Engie em décimo. O segmento de papel e celulose também obteve boa participação, com a Klabin em sexto e a Suzano em nono. Varejo e consumo são representadas por Lojas Renner, em segundo, e a Natura, em quinto.
A única empresa de telecomunicações é a Telefônica Brasil, em terceiro lugar. No setor financeiro, aparece apenas o Itaú Unibanco. Já a Ambipar, de água e saneamento, figura em oitavo.
Como as empresas são avaliadas pela B3
De acordo com a B3, os participantes apresentam documentos para subsidiar os questionários, mas não é realizado qualquer tipo de auditoria nas empresas respondentes, responsáveis pelas informações prestadas e documentos enviados.
O Score ISE B3 é a avaliação utilizada no processo de raking e seleção para a carteira. Resulta da aplicação do Fator Quali sobre o Score-base, representando, assim, um ajuste destinado a atenuar distorções na avaliação quantitativa de empresas que porventura não tenham seguido a orientação de serem rigorosas e conservadoras em suas respostas ao questionário.
O ranking indica, com base no Score ISE B3, a posição da empresa emissora dentre todas as demais participantes do processo seletivo.
