O Conselho de Administração da B3 (B3SA3) aprovou a realização da nona emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, do tipo quirografária, em série única, no valor total de R$ 1,70 bilhão.
As debêntures da B3 terão um prazo de 6 anos, com amortizações previstas em duas parcelas iguais, a serem pagas em outubro de 2029 e outubro de 2030.
De acordo com o comunicado, diante de um cenário favorável para captação de recursos no mercado de renda fixa local, a B3 decidiu reforçar sua posição de caixa. Os recursos obtidos com a emissão das debêntures serão utilizados para a gestão ordinária dos negócios da companhia.
Além disso, a operadora da Bolsa brasileira revisou sua projeção de nível de endividamento para 2024, de 2 vezes para 2,3 vezes.
B3 (B3SA3): queda nos volumes de negociação preocupa?
A B3 (B3SA3) reportou seus dados operacionais referentes ao mês de setembro, com o volume financeiro médio diário no mercado à vista somando R$ 22,1 bilhões, queda de 1,7% frente ao mesmo período do ano passado e de 17,8% frente ao mês de agosto deste ano.
O BTG Pactual afirma que, embora já se esperasse uma queda nos volumes de ações após um agosto forte, os resultados gerais superaram as estimativas, sugerindo uma receita melhor do que o esperado para o trimestre.
Apesar do ADTV da B3 estar ligeiramente abaixo das expectativas, os volumes de OTC e custódia superaram as previsões. A ação da B3 caiu 25% no acumulado do ano, e sua diversificação de negócios oferece alguma proteção contra a volatilidade do mercado de ações.
No entanto, o relatório destaca que, embora o valuation da B3 pareça atraente, a preferência é pela XP (XPBR31) para aproveitar o crescimento do setor financeiro, especialmente com possíveis ganhos a partir do segundo semestre de 2024.