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B3 (B3SA3) lucra R$ 1,19 bi no 2T21, alta de 33,7%, com desempenho positivo em todas as linhas de negócio

Ibovespa

Ibovespa. 50% disseram que a próxima semana deve ser de ganhos para o índice. Foto: Divulgação

A B3 (B3SA3) divulgou nesta quarta-feira (11) seus resultados no segundo trimestre deste ano. A Bolsa de Valores de São Paulo anotou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,193 bilhão no período, valor 33,7% superior ao apurado um ano antes.

De acordo coma B3, esse resultado reflete seu desempenho operacional positivo em todas as linhas de negócio no trimestre.

A receita total da B3 entre abril e junho desse ano somou R$ 2,675 bilhões, o que equivale a um salto de 25,7% em relação ao mesmo período em 2020.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da companhia atingiu R$ 1,853 bilhões  crescimento de 30,6%, enquanto a  margem Ebitda recorrente foi e 80,9%, contra 74,4% em junho do ano passado.

Desempenho operacional

O desempenho do segmento listado durante o trimestre foi influenciado, segundo a B3:

No mercado de ações e instrumentos de renda variável listados, a B3 destaca os saltos de 17,1% no volume financeiro médio diário negociado no mercado à vista de ações (ADTV) e de 49% no volume de contratos futuros de índices de ações, que terminaram junho em R$ 33,146 bilhões e R$ 3,531 bilhões, respectivamente.

“No mercado à vista, a alta reflete a maior capitalização média de mercado, influenciada pelos IPOs realizados nos últimos doze meses, e pela recuperação do valor das ações listadas no segmento, depreciado no 2T20 devido à pandemia”, explica o balanço.

Já o giro de mercado ficou em 149,2% no trimestre, contra 197,6% no mesmo período do ano passado. Em junho de 2020, a volatilidade estava bastante elevado devido às incertezas causadas pela primeira onda de coronavírus (Covid-19).

O número médio de contas totais na depositária de renda variável cresceu 48,9%, “reflexo da propensão dos investidores locais a buscarem alternativas de diversificação dos seus portfolios, tendência observada nos últimos anos e sustentada por taxas de juros situadas em patamares historicamente baixos, a despeito da elevação da Selic em 3,25 p.p. ao longo de 2021”, explica a B3.

O volume de posições em aberto para empréstimo de títulos cresceu 63,1% na comparação ano a ano, para R$ 109,4 bilhões.

B3: volume de emissões cresceu 11,6%

Quanto ao segmento de Balcão, a companhia afirmou que no segundo trimestre o volume de emissões cresceu 11,6%, para R$ 3,137 trilhões, enquanto o estoque de instrumentos de captação bancária avançou 12%, para R$2,161 trilhões, ambos na comparação ano a ano. O desempenho foi atribuído ao crescimento de emissões de CDB, que representaram 75,3% das novas emissões durante o trimestre.

Ao mesmo tempo, o estoque médio de instrumentos de dívida corporativa cresceu 1,9%, para R$ 706,2 bilhões, com as debêntures de leasing representando 22,7% do estoque médio de dívida corporativa no segundo trimestre desse ano.

O tesouro direto também se destacou no balanço, enquanto que o número de investidores e o estoque em aberto avançaram 20% e 2,5%, respectivamente.

Em relação aos derivativos, a B3 afirmou que as emissões recuaram 26% na comparação ano a ano, para R$ 2,618 trilhões. Em contrapartida, o estoque médio subiu 22,4%, para R$ 4,919 trilhões, “reflexo do crescimento de instrumentos emitidos nos trimestres passados e que foram carregados no estoque atual.”

Além disso, a Bolsa observa que, durante o trimestre, a quantidade média de clientes do serviço de utilização mensal dos sistemas do segmento Balcão aumentou 14,9% na comparação anual, para R$ 15.937,  “resultado, principalmente, do crescimento da indústria de fundos no Brasil”. Já a quantidade de TEDs processadas diminuiu 23,5%, devido à expansão da utilização do PIX no período.

Última cotação da B3

A ação ordinária da B3 (B3SA3) encerrou o pregão desta quarta-feira em queda de 2,97%, a R$ 15,05, antes da divulgação dos resultados.

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