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B3 (B3SA3) completa 6 anos; relembre história da bolsa de valores brasileira

Ibovespa.Foto: Divulgação

Ibovespa. Foto: Divulgação

Há exatos seis anos, em março de 2017, a B3 (B3SA3), a bolsa de valores brasileira, foi criada – ao menos do modo que ela é hoje – fruto da integração entre a BM&FBOVESPA e Cetip.

Atualmente a B3 é a 15ª maior empresa do Brasil em termos de valor de mercado, com avaliação atual de R$ 63,1 bilhões conforme dados atualizados pelo Status Invest.

A companhia ocupa o posto de maior depositária de títulos de renda fixa da América Latina e a principal câmara de ativos privados do país.

Isso considerando o histórico ‘herdado’ das instituições passadas e – conforme dados oficiais da B3 – a criação da BM&FBOVESPA em meados de 2008, com a negociação e pós-negociação, distribuição de dados de cotações, produção de índices de mercado, desenvolvimento de sistemas e softwares, listagem de emissores, empréstimo de ativos até como central depositária.

Veja a linha do tempo da B3

Mais CPFs na Bolsa de Valores

Apesar da longínqua história, que contempla a Cetip (nascida em 1984,) a bolsa de valores viveu grandes mudanças nos últimos anos, com um número crescente de investidores pessoa física.

O número de CPFs cadastrados na bolsa de valores brasileira saiu de pouco mais de 700 mil em meados de 2018 para 5 milhões no fim do ano de 2022.

Apesar de serem menos impactantes do que grandes institucionais e fundos internacionais, os investidores pessoa física passaram a ter demandas com mais atenção do mercado e aqueceram novos nichos do mercado financeiro.

Segundo a B3, o número de investidores PFs na negociação aumentou consideravelmente nos últimos anos. Desde 2020, a média de investidores que fazem ao menos um negócio no mês está acima de 1 milhão.

A posição total dos investidores pessoa física, assim, é atualmente de R$ 459 bilhões, representando cerca de 17% do mercado – número que está estagnado desde o fim de 2021.

“O aumento do número de investidores em ações vem acompanhado de uma queda no saldo mediano em custódia na B3, que hoje é de R$ 2,5 mil, mostrando a força e o avanço da democratização do mercado de capitais nos últimos anos”, destaca a B3 em seu relatório mais recente.

Bolsa como negócio

Nos últimos anos, aquisições e movimentações na malha de M&A marcaram a estratégia da B3 para se solidificar no mercado.

Dentre estas, figuram:

No seu último resultado trimestral, a bolsa de valores brasileira mostrou um lucro de R$ 1,15 bilhão no quarto trimestre de 2022, e um Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) de 22%, acima das projeções dos analistas.

“Desde o início do ano a B3 teve uma performance acima do Ibovespa. Atribuímos essa performance das ações principalmente a um movimento de redução do apetite ao risco por parte dos investidores, buscando papéis mais defensivo (menos cíclicos) e com menor dependência de crescimento (papéis de valor, com operações mais maduras)”, diz a XP sobre o negócio da B3.

Aliás, atualmente a recomendação da XP é de compra para as ações B3SA3, com preço-alvo de R$ 14.

Últimas novidades

Como último movimento corporativo, a B3 anunciou uma atualização no pagamento de proventos aos seus acionistas.

Em fato relevante, a bolsa brasileira atualizou o valor bruto de R$ 0,05994865 para R$ 0,06016694.

Com a dedução de 15% do Imposto de Renda (IR), o valor líquido dos proventos da B3, que era de R$ 0,05095635 por ação, passa para R$ 0,05114190 — sendo excetuados dessa retenção os acionistas pessoas jurídicas comprovadamente imunes ou isentos.

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