B2W planeja aumento do capital em R$ 2,5 bi com subscrição
A B2W (BTOW3), dona do Submarino, Lojas Americanas e Shoptime, solicitou aos acionistas a injeção de R$ 2,5 bilhões na companhia. O planejamento prevê a redução de dívidas e aumento dos investimentos visando a concorrência no e-commerce.
O aumento do capital social da B2W, que será feito por meio de uma subscrição de ações com um desconto de 7,7% em relação aos R$ 42,25 do fechamento da última segunda-feira (19).
Subscrição e perspectivas da B2W
A Lojas Americanas, que obtém o controle de 61,5% do capital da B2W, já declarou que irá exercer o direito de preferência para a subscrição na proporção da sua participação. Também disse estar interessada em subscrever a totalidade das ações não subscritas, caso hajam após a conclusão do processo.
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Considerando que todos os acionistas acompanharão o aumento de capital, a Lojas Americanas vai contribuir com cerca de R$ 1,5 bilhão, enquanto os acionistas minoritários com o restante de R$ 1 bilhão.
Para acompanhar as criações da LET’S, plataforma de fulfillment, a AME, plataforma mobile e a O2O, que dá ao cliente diversas opções de entrega, a B2W projeta ter mais flexibilidade para investir em tecnologia, distribuição e logística no plano estratégico de curto e médio prazo, de 2020 a 2022. Isso seria possível com a desalavancagem, ou seja, a simples diminuição da sua dívida em relação ao patrimônio.
No segundo trimestre desse ano, a B2W registrou um prejuízo de R$ 128 milhões. A grande parte refere-se a despesa com juros das dívidas.
Dentre as maiores empresas do setor, as concorrentes Magazine Luiza e Mercado Livre aumentaram seu dinheiro em caixa em 2017 e em março deste ano, respectivamente. Portanto, a B2W é a única alavancada, por isso negocia com desconto em relação aos oponentes.
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O resultado financeiro líquido, que reflete o custo da dívida e de recebíveis de cartão, subir de R$ 265,7 milhões nos primeiros seis meses de 2018 para R$ 314 milhões no mesmo período deste ano.
Na última segunda-feira (19), as ações ordinárias da B2W fecharam o pregão com um queda de -0,47%, sendo negociadas a R$ 42,25 na Bolsa de Valores de São Paulo.
