Acionistas da B2W (BTOW3) sairiam ganhando em fusão com Lojas Americanas (LAME4) , diz Safra
Uma eventual fusão entre a Lojas Americanas (LAME4) e a B2W (BTOW3) seria mais benéfica para os acionistas da B2W do que para os acionistas da Lojas americanas, segundo a Safra Corretora. Em relatório, os analistas do banco disseram que o negócio foi uma surpresa.
Os analistas do Safra destacaram que as ações da B2W registraram uma alta maior que a Lojas Americanas após o anúncio. Em alta de 6,81% e “modestos” 1,39%, respectivamente, durante a última sessão de negociação (19), o que sinaliza que o mercado também tem essa visão sobre o negócio.
A recomendação é que os investidores fiquem com as ações da B2W até que haja uma melhor visibilidade do formato do negócio e das potenciais sinergias operacionais e financeiras, aponta o relatório.
“O fim do jogo para a B2W está se tornando mais evidente, e uma venda potencial agora é improvável. Ao longo dos anos, uma das questões mais intrigantes entre os investidores que olhavam para a B2W era qual seria o fim do jogo para a história”.
O banco relembrou que a empresa já foi vista como potencial alvo de aquisição por uma companhia global, como a Amazon ou Alibaba.
Hoje em dia, um desfecho assim seria altamente improvável pois essas companhias não teriam interesse em comprar a Lojas Americanas junto, isso porque a empresa possui uma operação física muito grande.
Possível fusão da Lojas Americanas e B2W
Na última sexta-feira (19), após o pregão, a B2W comunicou ao mercado que estuda uma possível fusão com a Lojas Americanas.
De acordo com a varejista, o conselho de administração de ambas empresas aprovou “que se estude uma potencial combinação operacional de seus negócios com o objetivo de maximizar a experiência do cliente em uma nova jornada de criação de valor do Universo Americanas”. É valido lembrar que a Loja Americanas possui 57% de participação acionária na B2W.
Última cotação
Por volta das 15h19, as ações da B2W subiam 4%,a R$ 92,20, enquanto as Lojas Americanas disparavam a 39,59%, a R$ 26,35. Os papéis das companhias caminham em direção oposta ao principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), Ibovespa.