A Azul (AZUL4) registrou prejuízo líquido de R$438 milhões no terceiro trimestre deste ano. Em comparação com o mesmo período no ano anterior a companhia aérea havia registrado um prejuízo de R$ 47,8 milhões.
Em termos ajustados, desconsiderando a variação cambial, a Azul teve lucro de 441,4 milhões, um aumento de 57% em relação ao terceiro trimestre de 2018. O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) acumulou R$ 935,8 milhões, uma alta de 24,4%.
Por sua vez, a margem Ebtida foi de 30,9%, uma queda de 0,3 pontos percentuais. A receita teve alta 25,5% totalizando R$ 3,03 bilhões. As despesas financeiras passou de R$ 600,4 milhões para R$ 1,18 bilhão.
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As perdas com variações monetárias passaram de R$ 329,3 milhões para R$ 879,3 milhões. Desse modo, o prejuízo da Azul atribuído a controladores ficou em R$ 453,8 milhões. Em comparação com o mesmo período no ano de 2018, o prejuízo foi de R$ 47,7 milhões.
“Encerramos o trimestre com 33 aeronaves de nova geração, representando 45% da nossa capacidade. Recebemos nosso primeiro Embraer E2 em setembro e sua performance está superando nossas expectativas. Esperamos ver uma redução consistente de nosso custo unitário nos próximos anos na medida em que avançamos em nosso processo de transformação da frota”, afirmou John Rodgerson, CEO da Azul em relatório.
Nos nove meses do ano, o lucro líquido foi de R$ 45,2 milhões, em relação ao mesmo período, a Azul havia registrado prejuízo de R$ 666 milhões. A receita líquida totalizou R$ 8,1 bilhões, teve aumento de 24,1%. O Ebtida subiu 23,1% e acumulou R$ 2,3 bilhões. A margem Ebitda foi de 29,2% queda de 0,2 pontos percentuais.
O aumento do números de passageiros transportados não foi o suficiente para que a companhia registrasse lucro.
Demanda por assentos da Azul aumentou 31%
A companhia aérea Azul informou que a demanda por assentos em seus voos aumentou 31% no mês de setembro em comparação ao mesmo período em 2018.
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A companhia também informou que a oferta de assentos pela companhia obteve crescimento de 30,8% no nono mês do ano em comparação ao mês em 2018. O crescimento resultou em uma taxa de ocupação de 83,3%, aumentando 0,1%.
Em relação aos voos domésticos da Azul, houve queda de 0,5% na taxa de ocupação no ano, em comparação a 2018, para 82,1%. Já nos voos internacionais, a taxa subiu 2,7 pontos, chegando a 87,7%.