Azul (AZUL4): tráfego doméstico de passageiros cresceu 125,6% em setembro
A Azul (AZUL4) divulgou nesta quinta-feira (7) seus resultados de tráfego de setembro desse ano. De acordo com o documento, o tráfego doméstico de passageiros (RPKs) cresceu 8,7% em comparação com o mesmo mês em 2019, enquanto a capacidade doméstica (ASKs) aumentou 11,1%, resultando em uma taxa de ocupação de 80,3%.
Em comparação com setembro de 2020, o tráfego doméstico da Azul cresceu 125,6%, e a capacidade saltou 126,7% no mês passado.
Em documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), John Rodgerson, CEO da Azul, destacou que “a demanda doméstica no Brasil continua progredindo à medida em que aumentamos a nossa capacidade doméstica em 43% no trimestre. Forte tendência de vendas, com tarifas médias e receita vendida acima dos níveis de 2019. Estamos muito animados com o potencial da nossa receita para os próximos meses.”
O documento mostra ainda que o tráfego internacional de passageiros somou 121 milhões em setembro, contra 79 milhões um ano antes, o que representa um avanço de 53,6%. Já em comparação com o mesmo período em 2019, o resultado do mês passado corresponde a uma queda de 78,5%.
A capacidade internacional subiu 72,8% no mês passado na relação ano a ano, mas caiu 71,6% em comparação com setembro de 2019.
Em relação a taxa de ocupação internacional, houve uma queda de 8,3 ponto percentual ante setembro de 2020, ao passo que o recuo em comparação a setembro de 2019 foi de 21,4 pontos percentuais.
Cnsiderando o tráfego nacional e internacional, a demanda da Azul em setembro deste ano foi 120% maior do que no mesmo período em 2020. Apesar disso, foi 10,6% menor do que a demanda apurada em 2019.
Já a capacidade total subiu 122,3% ante setembro de 2020, mas caiu 6,2% em relação ao mesmo mês de 2020. A taxa de ocupação total caiu 0,8 ponto percentual na comparação anualizada e 3,9 ponto percentual ante 2019.
Cotação da Azul nesta quinta (7)
A ação da Azul (AZUL4) encerrou o pregão dessa quinta-feira em queda de 0,87%, cotada a R$ 35,36, antes da divulgação dos resultados de tráfego.
No ano, o papel da Azul acumula uma queda de 10,3%, frente ao fechamento a R$ 39,30 ao final de dezembro de 2020.