A Azul (AZUL4) informou, em comunicado divulgado ao mercado nessa segunda-feira (11), que o tráfego de passageiros consolidado (o RPK) aumentou, em novembro, 8,2% na comparação anual. A companhia aérea anunciou os resultados preliminares do tráfego no mês passado.
A capacidade (ASKs), por sua vez, apresentou um salto de 8,7% no mesmo intervalo de comparação. Por outro lado, a taxa de ocupação da Azul em relação a novembro de 2022 caiu 0,3 pontos percentuais, passando para 79,2%.
Segundo a Azul, o tráfego de passageiros doméstico cresceu 1,7% em relação a novembro de 2022, enquanto a capacidade apontou uma expansão de 3,3%.
Isso resultou em uma taxa de ocupação de 78,2%, o que representa uma queda de 1,3 pontos percentuais comparado com o mesmo período de 2022.
“Em novembro, continuamos a observar melhorias nas tendências de vendas em um ambiente de demanda resiliente em ambos os mercados, com uma alocação racional de capacidade no mercado doméstico e superando os níveis de 2019 no mercado internacional. Continuamos animados com o período mais forte do ano”, diz John Rodgerson, CEO da Azul.
Azul (AZUL4) corta estimativa de capacidade em 2023 para 11%
A Azul anunciou no mês passado que atualizou suas perspectivas para 2023 e 2024. Agora a companha aérea estima aumentar a capacidade (ASK) em aproximadamente 11% em 2023 ante o ano anterior. Na projeção anterior da Azul, a companhia aérea projetava um crescimento maior, de 14%.
“O ajuste no crescimento da capacidade ano contra ano de 14% para 11% deve-se principalmente aos atrasos dos fabricantes na entrega de novas aeronaves e à alta nos preços do combustível”, disse a companhia.
Já a projeção para a receita operacional da Azul por assentos-quilômetro oferecidos (RASK) subiu de estável para entre +3% e +5% no quarto trimestre de 2023 ante mesmo período de 2022, principalmente devido ao ambiente de demanda robusto nos mercados doméstico e internacional, em conjunto com o ajuste esperado na capacidade.
A companhia também estima Ebitda de 2023 em aproximadamente R$ 5,2 bilhões, inferior à estimativa anterior de R$ 5,5 bilhões, devido à recente volatilidade no preço do combustível e à redução na capacidade, juntamente com menores volumes de carga internacional.
Já o Ebitda da Azul de 2024 deve somar R$ 6,5 bilhões, maior do que a expectativa anterior de R$ 6,0 bilhões por conta da “continua força na demanda e a um maior aumento no recebimento de aeronaves de última geração na frota”.
Além disso, a Azul espera uma alavancagem em torno de 3,7 vezes no final de 2023 (maior do que a estimativa anterior de 3,5 vezes) e em torno de 3,0 vezes no final de 2024 (igual à estimativa anterior). Segundo a companhia, a alavancagem ligeiramente maior em 2023 é resultado principalmente do ajuste no Ebitda esperado para 2023.
Desempenho das ações da Azul
Cotação AZUL4