A Azul (AZUL4) registrou aumento de 74% no tráfego de passageiros consolidados (RPKs) em maio deste ano, na comparação de mesmo período em 2021.
“Em maio, as taxas de ocupação se mantiveram estáveis, combinadas com o rápido aumento das tarifas e da receita unitária. Estamos alavancando a recuperação do corporativo para maximizar receita e mantemos a expectativa de apurar receita recorde no 2º trimestre de 2022,” diz John Rodgerson, CEO da Azul.
Já a oferta de voos (ASK) da Azul cresceu 26,4% entre janeiro e março deste ano, atingindo 9 milhões de assentos.
A taxa de ocupação no primeiro trimestre de 2022 atingiu 80,4%, incremento de 3,9 pontos percentuais frente à taxa de ocupação do primeiro trimestre de 2021.
No voos domésticos, a companhia reportou um crescimento de 21,4% no tráfego de passageiros, frente a um aumento de 16,2% da capacidade (ASK), resultando em uma taxa de ocupação de 80,3%.
A taxa de ocupação da Azul foi de 78,4% em março, elevação de 6,7 p.p. na comparação anual.
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Azul teve prejuízo de R$ 808 milhões no 1T22
A Azul teve um prejuízo líquido ajustado de R$ 808 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), representando uma melhora de 24% ante prejuízo de R$ 1,06 bilhão em igual período do ano anterior. A informação foi divulgada por meio do balanço trimestral da companhia, nesta segunda-feira (9).
O balanço da Azul aponta que a companhia teve um lucro líquido de R$ 2,65 bilhões no 1T22, ante prejuízo da mesma cifra no 1T21. Contudo, o valor se torna um prejuízo de R$ 808 milhões quando a companhia incorpora EPS e EPADR ajustadas por ganhos e perdas com marcação a mercado e variação cambial.
Já o resultado operacional totalizou R$ 70,7 milhões nos três primeiros meses de 2022, revertendo resultado negativo de R$ 214,1 milhões em relação ao mesmo trimestre de 2021. A margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada foi de 18,6% no período, alta de 11,5 pontos percentuais (p.p.) ante a margem registrada em 1T21.
Segundo o resultado da Azul, a companhia teve uma receita operacional recorde no período, totalizando R$ 3,2 bilhões, um aumento de 74,9% comparado ao 1T21 e 25,6% acima do 1T19, período pré-pandemia.
Última cotação
Na última sessão, quarta-feira (8), a Azul encerrou o pregão em queda de 1,25%, negociada a R$ 17,40.