Azul (AZUL4): tráfego doméstico supera níveis de 2019 em julho
A Azul (AZUL4) apresentou, na noite da última quinta-feira (5), seus resultados de tráfego de julho. A companhia informou que recuperou 101% dos níveis de 2019 no tráfego doméstico (RPKs).
Enquanto isso, a capacidade doméstica (ASKs) foi recuperada em 104%, resultando em uma taxa de ocupação de 83%, segundo a Azul.
“As tendências do tráfego de julho indicam de maneira clara que a demanda está retomando de maneira acelerada no Brasil”, disse, em nota, John Rodgerson, CEO da Azul.
“O país está progredindo em sua campanha de vacinação e esses resultados de tráfego, combinados com a stendências positivas recentes nas reservas, nos deixam muito otimistas para os próximos meses.”
A métrica de passageiros pagantes transportados por quilômetro, ou seja, a demanda, subiu 268,6% em 12 meses no âmbito doméstico. Na operação internacional, o avanço foi de 110,8%.
Já a oferta, medida pelo número de assentos disponíveis multiplicado pelos quilômetros voados, subiu 252,7% na operação doméstica e 132,5% na internacional. A taxa de ocupação da operação internacional ficou em 73,4%.
Azul fecha parceria de US$ 1 bilhão para ‘carro voador’
A Azul fechou, no início deste mês, uma parceria para incluir um “carro voador” elétrico em sua frota. No total, o investimento soma US$ 1 bilhão e serão encomendadas 220 aeronaves (eVTOL).
Segundo o comunicado da empresa, a parceria foi firmada com a Lilium, uma startup alemã que fabrica aeronaves.
Ainda em outubro de 2019, a companhia europeia realizava seus primeiros testes com o chamado táxi aéreo, e agora deve colaborar para entrada de um modelo no Brasil, direcionado para voos curtos, segundo a companhia brasileira.
Para Rodgerson, os jatos alemães devem criar “um mercado totalmente inovador nos próximos anos”. Na mesma toada, a expectativa é de um aumento da malha aérea com a implementação concreta das aeronaves.
Além disso, a estratégia da Azul em incluir o carro voador elétrico nos negócios visa uma intensificação dos princípios ESG, visto que as aeronaves serão 100% elétricas e com emissão de carbono zerada.