Azul (AZUL4) tem rating rebaixado pela S&P

A agência de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou a classificação da Azul (AZUL4) de “B” para “CCC+”.

De acordo com a agência, essa perspectiva de rating negativa é devido a contração na demanda que fez com que a Azul tenha 40% de sua frota em terra até final de 2020. Portanto, segundo a S&P, “isso reduzirá os fluxos de caixa e a liquidez da empresa”.

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A nova classificação da empresa coloca a companhia aérea em um investimento de risco substancial.


A S&P informou também que a Azul possui pagamentos significativos de arrendamentos operacionais no curto prazo. Dessa forma, requer discussões sobre o gerenciamento da frota para permitir o cumprimento de obrigações.

A classificação negativa demonstra um possível rebaixamento adicional no próximos 6 a 12 meses.

Azul (AZUL4) negocia com Embraer adiamento de 52 aeronaves

A Azul comunicou ao mercado na última quarta-feira (13) que negociou com a Embraer o adiamento de entregas de 52 aeronaves que estavam previstas entre 2020 e 2023.

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As aeronaves negociadas são do modelo E2s e estão avaliadas em R$ 24,5 bilhões. A encomenda faz parte de um pedido de 75 aviões feitos antes da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Cinco já foram entregues à Azul.

“Esse acordo com a Embraer para adiar as próximas entregas de aeronaves começando em 2024 é um componente importante do nosso plano de  recuperação, o que nos permite criar um caminho com liquidez para percorrer esta crise. Com esse suporte, somos capazes de garantir os recursos necessários para otimizar a companhia aérea que seremos no futuro”, informou o presidente da Azul, John Rodgerson.

“A Azul entrou nessa crise como uma das companhias aéreas mais rentáveis do mundo. Não há precedentes para o tamanho do impacto da pandemia na economia brasileira e global, e o momento de recuperação ainda permanece incerto. Com a contribuição de todos os nossos stakeholders, acreditamos que iremos sair dessa crise como uma empresa ainda mais forte”, completou o CEO.

Poliana Santos

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