Azul (AZUL4) tem alta de 43,6% no tráfego de passageiros em junho
A Azul (AZUL4) informou, na última terça-feira (7), que o tráfego de passageiros (RPK) aumentou 43,6% em junho, em comparação com maio de 2020.
A oferta de assentos (ASK) da Azul cresceu 37,1%, resultando em uma taxa de ocupação de 75,5%, aumento de 3,5 pontos percentuais. A taxa de ocupação doméstica foi de 75,7% e a internacional 74,3%.
“Os RPKs domésticos aumentaram 47,0% em junho em relação a maio, seguindo a diminuição gradual das restrições de mobilidade e o retorno da demanda. Encerramos o mês com 168 voos diários em dias de pico, para 57 cidades, e manteremos esse ritmo nos próximos meses”, disse o CEO da companhia, John Rodgerson.
“Em julho, esperamos fazer 240 decolagens em dias de maior demanda, para 72 cidades, e em agosto teremos 303 decolagens em dias de pico, para 80 cidades”, completou Rodgerson.
Azul dá início a demissão de ‘funcionários de terra’, informa sindicato
A Azul deu início a demissão de colaboradores que trabalham em aeroportos e na manutenção de aviões, chamados de “funcionários de terra”, na semana passada. A informação foi dada por Patrícia Gomes, coordenadora da região sul do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), ao jornal “O Estado de S. Paulo”, na última segunda-feira (6).
De acordo com Patrícia, mais de mil colaboradores da Azul já foram demitidos no Brasil. Não são todos que estão ligados ao sindicato, segundo ela. As negociações com a aérea para um acordo estariam paralisadas e o sindicato já pediu a intermediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em relação ao assunto.
Em resposta ao jornal, a Azul afirmou que a crise em decorrência da pandemia de coronavírus impactou a economia mundial atingindo diversos setores, e mais ainda o setor aéreo. A companhia informou que está buscando soluções para enfrentar esta crise, assim como todas as outras empresas aéreas.
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A Azul destacou que, entre as soluções, a companhia também tem buscado preservar os empregos de seus tripulantes. Na semana passada, a Azul fechou um acordo com o Sindicato dos Aeronautas e as negociações individuais com mais de dez sindicatos que representam os trabalhadores do setor. Com isso, a companhia conseguiu preservar mais de 5 mil empregos.