Azul (AZUL4) retomará operações no Galeão em janeiro
A companhia aérea Azul (AZUL4) retomará suas operações no Galeão já no dia 1 de janeiro do ano que vem. A informação foi divulgada na quarta-feira (25) durante uma reunião, no Palácio Guanabara, entre representantes da aérea e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.
Além da retomada das operações, a Azul apontou que o destino será Campinas e que usará a aeronave Embraer E195 E1, que tem capacidade para até 118 passageiros. Cabe destacar que Campinas é o principal centro de conexões da empresa no Brasil.
O diretor de Negócios Aéreos do Galeão salientou, em nota, que “estamos felizes de poder contar novamente com as operações da Azul no Galeão e garantimos aos clientes da companhia que o Aeroporto Internacional Tom Jobim está preparado para recebê-los com segurança e responsabilidade”.
A companhia lançou ainda três destinos de verão. Com a Azul Conecta, empresa sub-regional da Azul, Búzios, Paraty e Angra dos Reis contarão com voos inéditos para Belo Horizonte, Santos Dumont e Congonhas, em São Paulo.
Nesse sentido, as operações nos três aeroportos cariocas atingem uma oferta semanal de 32 voos. As aeronaves usadas serão do modelo Cessna Gran Caravan, com capacidade para nove Clientes.
Já Cabo Frio voltará a receber aeronaves da Azul no dia 14 de dezembro deste ano, e contará com 21 voos semanais para Belo Horizonte, Santos Dumont e Congonhas, operados com aeronaves ATR 72-600, de 70 assentos, e jatos da Embraer, com 118 lugares.
Segundo o diretor de relações institucionais da Azul, Marcelo Bento Ribeiro, “estamos com muitas novidades em nossa malha de alta temporada e o Rio será um dos estados mais beneficiados pela nossa operação especial”.
Resultados no 3T20
A aérea teve um prejuízo de R$ 1,22 bilhão no terceiro trimestre de 2020, aumento de 122,7% nas perdas em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao mesmo tempo, a companhia melhorou hoje suas previsões de oferta de voos até o final deste ano, quando deve chegar a 70%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) da companhia aérea foi de R$ 198,3 milhões no terceiro trimestre, queda de 78,4% ante o mesmo intervalo de 2019. A receita líquida somou R$ 805,3 milhões, queda de 73,4%, impactada pela redução na demanda de passageiros devido à pandemia da Covid-19.
Na frente operacional, a Azul divulgou queda de 66,6% na oferta de voos (ASK) e de 69% na demanda (RPK). A taxa de ocupação foi de 78,4%, frente a uma ocupação de 84,3% um ano antes. Já o yield por passageiro/quilômetro caiu 30,3% para 24,59 centavos.
Cotação da Azul
Por volta das 15h30, a ação da Azul negociada na B3 sob o ticker ‘AZUL4‘ operava em alta de 2,75%, aos R$ 36,99. No acumulado do ano, até a última quarta-feira, os papéis da companhia anotavam uma queda de 38,78%.
Com informações do Estadão Conteúdo.