A Azul (AZUL4) publicou ontem (6) o relatório com os resultados operacionais no mês de março e nos resultado acumulado do primeiro trimestre. O documento mostra que houve avanço nas operações e que os números foram puxados, principalmente, pelas suas rotas internacionais.
O tráfego da Azul, medido pelo indicador de número de passageiro-quilômetro transportado pago (RPK), avançou 8,1% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado. O tráfego doméstico encolheu 2,6%, mas o movimento internacional disparou 89,7%.
Com isso, o tráfego consolidado da companhia aérea encerrou o primeiro trimestre de 2023 com uma expansão de 18,1% em relação ao mesmo período de 2022.
“Em março, a forte receita corporativa do período pós-carnaval nos levou a atingir o maior Rask do trimestre. No mês, também alcançamos um marco importante com o lançamento da nossa malha expandida no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo”, afirmou o presidente da Azul, John Rodgerson, no comunicado.
Mais números da Azul
Em termos de capacidade de tráfego, medida pelo assento quilômetro ofertado (ASK), foram reportados crescimento de 9,4% no mês. Já a capacidade dos voos domésticos da Azul caiu 0,9%, enquanto nos voos internacionais aumentou 90,2%.
Assim, a capacidade de tráfego encerrou o primeiro trimestre com crescimento de 19,1%.
“Mais do que dobramos nossa operação para 96 voos diários, atendendo aos maiores destinos corporativos e oferecendo rotas alternativas, mostrando aos novos clientes tudo o que a Azul tem a oferecer”, disse o presidente da Azul.
A taxa de ocupação (load factor) da companhia aérea atingiu 79,6% no primeiro trimestre, recuo de 0,8 ponto porcentual na comparação anual.
Cotação
No último pregão, as ações da Azul fecharam com uma queda de 0,37%, cotadas a R$ 10,76. No acumulado do último mês, os papéis da companhia tiveram uma desvalorização de 6,68%. Confira os detalhes no gráfico abaixo:
Cotação azul4
Com informações do Estadão Conteúdo