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Azul (AZUL4): CEO ainda não decidiu se empresa usará crédito do BNDES

Azul

Avião da Azul em pista de decolagem. (Foto: divulgação)

O CEO e cofundador da Azul Linhas Aéreas (AZUL4), John Peter Rodgerson, disse que ainda não decidiu se a empresa utilizará o empréstimo de R$ 2 bilhões oferecido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A fala foi dita em entrevista ao “NeoFeed”.

A companhia está com um caixa de R$ 2,3 bilhões, que é suficiente para manter a aérea por cerca de 30 meses, segundo Rodgerson. Entretanto, o CEO da Azul afirmou que ter o dinheiro a disposição, caso tenha uma nova onda de Covid-19 no Brasil, traria uma “segurança” a mais para a empresa.

A Azul está operando com 120 dos 150 aviões de sua frota, além de ter retomado a operação de 65% de sua malha, o que tinha sido previsto apenas para o final deste ano.

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Em nota, no início deste mês, Alex Malfitani, diretor financeiro da Azul, afirmou que “a combinação de uma estrutura de custos mais eficiente, com o retorno da demanda melhor do que o esperado, indica que estamos [a aérea] no caminho certo para resgatar nossa posição como uma das companhias aéreas mais rentáveis da região”.

Codeshare entre Azul e Latam

A Azul e a Latam anunciaram, em meados de junho, um acordo que permite que passageiros façam conexões em rotas domésticas das duas companhias aéreas.

A novidade também permite que os clientes possam escolher em qual programa de fidelidade querer acumular os pontos de suas viagens. “Com a malha aérea altamente conectada da Azul que atende a muitos destinos no Brasil e com os hubs da Latam, nossa complementaridade de frota e de malha oferecerão aos clientes a mais ampla variedade de opções de viagem”, afirmou o diretor executivo da Azul, John Rodgerson, em comunicado.

Enquanto isso, o CEO da Latam Airlines Brasil, Jerome Cadier, salientou que “a crise do covid-19 exige respostas inovadoras para ajudar a impulsionar a economia da região e o anúncio de hoje faz parte de nossa contribuição para esse esforço”.

O compartilhamento de voos (codeshare) com previsão de 64 rotas domésticas no Brasil teve início somente em agosto. Assim, a Azul passou a vender assentos nos voos da Latam, e vice-versa.“Estamos ampliando as opções de viagem aos nossos clientes e chegando a importantes capitais regionais do Brasil”, disse Cadier.

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