A Azul S.A. (AZUL4, NYSE:AZUL) formalizou suas projeções para o segundo semestre de 2020 na última segunda-feira (31). Algumas estimativas haviam sido anunciadas no dia 13 de agosto em seu release de resultados do segundo trimestre. A companhia aérea destacou, em comunicado ao mercado, que espera uma média de queima de caixa diário de aproximadamente R$ 3 milhões, sem amortização de dívida programada, como resultado das negociações em andamento com seus parceiros financeiros.
“Esta estimativa de consumo de caixa considera entradas de caixa proveniente das vendas, todas as negociações de despesas operacionais, e inclui pagamentos de arrendamento e de juros. Além disso, estimamos um pagamento referente à arrendamentos operacionais de aproximadamente R$471 milhões no mesmo período”, informou a Azul.
A empresa também informou que está no processo de reconstrução lenta de sua malha aérea, e visa chegar aos 60% da capacidade pré-pandemia em dezembro deste ano. A Azul destacou que conta com uma flexibilidade como nenhuma outra companhia aérea no Brasil, já que suas aeronaves que operam no mercado doméstico possuem de nove a 214 assentos, o que permite que a aérea customize sua malha conforme a evolução da demanda.
“Estamos confiantes neste progresso apresentado até agora, e esperamos que esse crescimento sequencial da demanda continue, em linha com a retomada da economia”, salientou a companhia.
Sobre a Azul
A Azul é a maior companhia aérea do Brasil em número de voos e cidades atendidas, realizando 916 voos diários e tendo 116 destinos. A empresa possui uma frota operacional de 140 aeronaves e mais de 13.000 funcionários, e possuia 249 rotas em 31 de dezembro de 2019. Em 2020, a Azul foi eleita pela primeira vez a melhor companhia aérea do mundo pelo TripAdvisor Travelers’ Choice, se tornando a primeira empresa brasileira a receber este reconhecimento na história da premiação.