Em teleconferência de resultados, o CEO da Azul (AZUL4) comparou a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul com um desaparecimento da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos.
“Citamos no nosso call com analistas que é como se uma cidade como Los Angeles tivesse ficado fora do mapa”, disse o CEO da Azul.
Segundo a companhia, as enchentes no Rio Grande do Sul são o grande fator que afetou negativamente o balanço do segundo trimestre (2T24), representando uma baixa de praticamente 6% no yield – valor pago por passageiro para voar um quilômetro completo.
O CEO disse que a AZUL4 não teve receitas oriundas do Rio Grande do Sul ‘pelos últimos três, quatro meses’.
Além disso o executivo destacou que Porto Alegre estava performando melhor do que a média da Azul em março, abril, antes das enchentes.
A companhia destoou negativamente das projeções do consenso de mercado, mostrando prejuízo líquido ajustado de R$ 744 milhões ao passo que o consenso esperava R$ 382 milhões.
O Ebitda ficou em R$ 1,05 bilhão, abaixo dos R$ 1,2 bilhão de projeção do consenso Bloomberg, e a receita líquida ficou em R$ 4,17 bilhões, abaixo dos R$ 4,5 bilhões esperados.
Desempenho das ações da Azul
Com o resultado abaixo das projeções, as ações da Azul afundaram 12% somente no pregão desta segunda (12).
No acumulado de 12 meses, os papéis da Azul caem 58%, conforme o gráfico abaixo.
Cotação azul4