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Azul (AZUL4): financiamento adicional muda o jogo para a aérea?

Azul. Foto: Divulgação/Azul

Azul. Foto: Divulgação/Azul

Nesta segunda-feira (28), a Azul (AZUL4) informou que fechou acordos com os seus credores para o recebimento de até US$ 500 milhões em recursos adicionais. Confira a seguir se, na visão dos analistas, esse motivo pode ou não mudar a tese da companhia.

Em relatório, a XP Investimentos afirma que o plano de financiamento da Azul visa melhorar a liquidez de curto prazo da empresa, bem como seu fluxo de caixa livre (FCF). O movimento será dividido em três fases:

Além disso, a XP destaca que a aérea também formalizou um acordo com arrendadores e fabricantes para converter R$2,4 bilhões de dívida em até 100 milhões de ações AZUL4, limitando a diluição em aproximadamente 20% do patrimônio líquido.

Para validar o acordo, a AZUL4 cumpriu uma condição essencial ao obter a nova dívida. Além disso, a empresa conseguiu 98% de adesão dos credores e anunciou medidas que devem elevar o FCF em mais de US$150 milhões nos próximos 18 meses, projeta a XP.

Em relação às obrigações de curto prazo, os analistas enxergam dois desafios financeiros iminentes: o pagamento de aproximadamente US$70 milhões de uma nota de 2024, que deverá ser quitado, e o cupom semestral de R$10-15 milhões de uma debênture de 2028, cuja data de pagamento foi prorrogada para 24 de dezembro, aliviando a pressão de caixa.

A empresa planeja também outras iniciativas para fortalecer o FCF, diz a XP:

Até o momento, a Azul não divulgou detalhes sobre a implementação dessas medidas, mas a XP comprometida em melhorar sua posição financeira enquanto gerencia o risco de diluição dos acionistas. Mesmo assim, os analistas seguem com recomendação neutra para as ações.

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