Azul (AZUL4) e Emirates Airlines irão compartilhar voos a partir do dia 25
A Azul (AZUL4) fechou um acordo de compartilhamento de voos com a Emirates Airlines nesta quarta-feira (18). As vendas compartilhadas (codeshare) entre as companhias começam hoje, mas valem para clientes que pretendem viajar a partir do dia 25 de agosto.
Segundo comunicado da Azul, neste primeiro momento do acordo com a Emirates Airlines oito rotas estarão disponíveis por meio do codeshare, conectando os clientes que chegam e decolam de Guarulhos (SP) com destino a Cuiabá (MT), Rio de Janeiro (RJ), no aeroporto Santos Dumont, Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Juazeiro do Norte (CE) e Belém (PA).
Além do acesso à conectividade de malha, o cliente que utilizar o codeshare entre as duas companhias poderá realizar um único check-in e despachar sua bagagem na origem até o destino final.
“O acordo com a Emirates proporcionará excelentes benefícios e comodidades para nossos clientes, além de acesso a uma ampla malha nacional e internacional”, afirma em nota o vice-presidente de Receitas da Azul, Abhi Shah.
“O Brasil é um importante mercado para a Emirates e o codeshare com a Azul ressalta nosso compromisso em fortalecer nossa presença no País e ampliar as opções para os clientes. Estamos ansiosos para trabalhar com a Azul e fortalecer a parceria nos dias que virão”, diz em comunicado o diretor comercial da Emirates, Adnan Kazim.
Azul reverte prejuízo e lucra R$ 1,073 bilhão no 2T21
Em seu resultado trimestral, divulgado na semana passada, a companhia reportou um lucro de R$ 1,073 bilhão entre abril e junho, revertendo o prejuízo de R$ 2,936 bilhões do mesmo período do ano passado.
A Azul também anotou uma receita líquida total de R$ 1,7 bilhão de abril a junho, aumento de 323,9% sobre igual intervalo do ano passado.
O volume de passageiros cresceu 401,7% ano em relação ao ano passado, “mostrando uma clara recuperação da demanda principalmente após a aceleração da vacinação no Brasil”, afirma a companhia aérea no documento.
Para a Ativa Investimentos, a aérea mostra diligência em seus custos e despesas operacionais, mitigando maiores efeitos negativos em seu resultado. Com isso, a classificação para o balanço foi neutra, mas a recomendação ainda é de compra, com base na “expectativa de melhores resultados a partir do 3T21 e diante de situação de liquidez mais confortável após sucesso de emissão de dívidas no valor de US$ 600 milhões”.
Cotação de AZUL4
Às 13h10, as ações da Azul no Ibovespa subiam 0,88%, cotados a R$ 34,29.
Com informações do Estadão Conteúdo