A Azul (AZUL4) confirmou nesta sexta-feira, 26, que vai receber 13 aeronaves 195-E2 da Embraer (EMBR3) até o fim de 2024. Os aviões que irão passar a compor a frota da aérea brasileira representam mais de R$ 3 bilhões em investimentos.
O anúncio do recebimento das aeronaves foi feito em evento promovido da sede da Embraer em São José dos Campos, interior de São Paulo. A cerimônia conta com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silvia (PT), o CEO da Azul, John Rodgerson, o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, e o ministro da Fazendo, Fernando Haddad.
Segundo a Azul, a compra das aeronaves da Embraer a consolida na operação de rotas regionais. O modelo permite à companhia voar em aeroportos antes não servidos no País, pois possui capacidade para operar não só em aeroportos maiores, como também em aeródromos regionais, mais afastados dos grandes centros.
O E2 da Embraer possui capacidade para 136 clientes. O equipamento é o modelo de corredor único mais eficiente atualmente no mercado, oferecendo uma economia de até 25% de emissões de CO2. A Azul já opera atualmente 20 aeronaves do mesmo modelo.
A Azul recebeu o primeiro E195-E2 fabricado pela Embraer em 2019. Atualmente, no total, a aérea possui uma frota de 189 aeronaves, incluindo os Embraer, além de modelos de grande capacidade, usados em rotas internacionais, e dos operados pela Azul Conecta.
Azul reduziu prejuízo em 55% no 4T23, para R$ 270,6 milhões
A Azul fechou o quarto trimestre de 2023 com prejuízo ajustado de R$ 270,6 milhões, queda de 55,7% na comparação anual, quando registrou perdas de R$ 610,5 milhões.
A receita líquida total da Azul chegou a R$ 5,030 bilhões no 4T23, aumento de 13,0% na comparação anual, “principalmente devido a um aumento robusto na receita de passageiros, apoiado pela forte contribuição de nossos outros negócios”, informou a Azul.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no quarto trimestre chegou a R$ 1,467 bilhão, ante R$ 1,097 bilhão registrado no mesmo período de 2022. A margem Ebitda da Azul também cresceu 4,5 pontos percentuais na comparação anual, alcançando 29,2%.
Com Estadão Conteúdo