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Azul (AZUL4) dispara 13% e é maior alta do Ibovespa; entenda motivos

Azul (AZUL44). Foto: iStock

Azul (AZUL44). Foto: iStock

A Azul (AZUL4) seguiu o rali da véspera nesta terça-feira (17), figurando como a maior alta do Ibovespa, com valorização de 13,8% no pregão.

A alta das ações da Azul nesta terça (17) é pelo mesmo motivo do pregão anterior, dado que no domingo (15) a companhia confirmou que está discutindo com arrendadores de aviões para uma potencial troca de dívida por participação societária na empresa.

Se a empresa der ações no lugar de pagar a dívida, conseguiria sanar um impasse do seu passivo financeiro.

Com isso, afastaria um caminho de emissão de novas ações ou até mesmo uma recuperação judicial nos Estados Unidos – procedimento conhecido como Chapter 11, o qual a GOL (GOLL4) está no momento atual.

Atualmente a dívida da Azul com arrendadores é na casa dos US$ 600 milhões.

“Tais negociações não excluem ou limitam outras discussões e modelos para otimização da estrutura de capital da Azul”, disse a companhia aérea em fato relevante.

Analistas do Bradesco BBI destacam que a Azul deve chegar a um acordo até o fim de setembro – que é o prazo final par a empresa converter a primeira parcela do passivo em capital próprio.

Atualmente a casa tem recomendação de compra para AZUL4, com preço-alvo de R$ 20.

Entenda o que causou queda das ações da Azul

As altas dessa semana das ações da Azul recuperam perdas expressivas das últimas semanas.

Além dos problemas macroeconômicos que afetam a companhia – e o aumento da alavancagem visto no último trimestre – um rumor derrubou os papéis.

Fontes anônimas a par do tema comentaram à Bloomberg que a companhia estaria estudando pedir recuperação judicial – o que causou uma retração de mais de 20% nos papéis em um só pregão.

Nesse cenário, a Azul ainda fica no vermelho em 2024, com queda acumulada de 57% desde o início do ano.

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