A Azul (AZUL4) apresentou, na noite da última quinta-feira (5), seus resultados preliminares de outubro. O tráfego de passageiros consolidado (RPKs) cresceu 41% em comparação a setembro. A informação foi revelada por meio de um comunicado ao mercado.
Já a capacidade (ASKs), reportou uma alta de 42,6% na mesma base comparativa, acarretando em uma taxa de ocupação de 79,3% — baixa de 0,9 ponto percentual frente ao mês imediatamente anterior. Na comparação anualizada, o tráfego da Azul apresentou uma queda de 45,2%, enquanto a capacidade foi retraída em 41,8%, resultando em um declínio de 4,9 pontos porcentuais na taxa de ocupação.
Segundo a companhia aérea, na comparação mensal, o tráfego doméstico de passageiros foi elevado em 41,3% ante setembro, registrando também um acréscimo de 41,3% na capacidade. Assim, a taxa de ocupação ficou em 80,7%, a mesma apurada no mês anterior.
Ante outubro de 2019, o tráfego doméstico caiu 36,1%, com a capacidade recuando 33,5%. Isso resultou em uma queda de 3,2 pontos porcentuais na taxa de ocupação.
Capacidade da Azul nos trechos internacionais cresce 57,5%
No que se refere ao segmento internacional, o tráfego de passageiros em outubro cresceu 38% ante setembro, ao passo que a capacidade aumentou 57,5%. Assim, a taxa de ocupação do segmento ficou em 65,3%, equivalente a uma retração de 9,3 pontos porcentuais.
Em relação ao mesmo mês do ano passado, o tráfego internacional da companhia apresentou uma queda de 80,3%. A capacidade na mesma base comparativa apresentou uma queda de 74,3%, fazendo com que a taxa de ocupação recuasse 20,1 pontos percentuais.
Em comunicado ao mercado, o CEO da Azul, John Rodgerson, disse que “a recuperação da demanda doméstica no Brasil continua sendo uma das mais rápidas do mundo. Estamos vendo uma forte demanda por nossos voos domésticos e permanecemos fiéis à nossa estratégia de malha. Nós estamos otimistas com a evolução da retomada nos próximos meses”.
Última cotação
As ações da Azul encerraram o pregão da última quinta-feira negociadas a R$ 25,60, após uma alta de 9,5%. Mesmo com o avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) nos Estados Unidos e, sobretudo, na Europa, os papéis da companhia avançam em conjunto ao mercado internacional — nesta semana, os papéis já subiram mais de 10%.
Com informações do Estadão Conteúdo.