A Azul (AZUL4) comunicou ao mercado na última terça-feira (4) os resultados preliminares de tráfego de julho deste ano.
A demanda total por voos, medida por passageiros-quilômetro transportados (RPK, em inglês), apresentou aumento de 40,7% em relação a junho. Por sua vez, a oferta de assentos (ASK) da Azul registrou no mês passado aumento de 33,3%.
Desse modo, a taxa de ocupação aumentou 4,1 pontos percentuais, para 79,4% doméstica e 81,0% internacional.
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“O crescimento sequencial de nossa capacidade foi muito bem sucedido e esperamos que esta tendência de aumento de demanda continue nos próximos meses. Nossa frota diversificada nos permite adequar nossa capacidade à demanda de passageiros, e estou confiante em nossa habilidade de reconstruir nossa malha ao longo do tempo”, disse o CEO da Azul, John Rodegerson.
Azul (AZUL4) supera projeção e encerra 2T20 com R$ 2,3 bilhões em caixa
A Azul informou, na noite do último domingo (2), que encerrou o segundo trimestre deste ano com uma posição de caixa de R$ 2,3 bilhões. A informação foi relevada por meio de um fato relevante.
Segundo a companhia aérea, o resultado atingido em 30 de junho deste ano superou o resultado do mesmo período de 2019, quando a empresa possuía R$ 2,2 bilhões em caixa e equivalentes, investimentos de curto prazo e contas a receber. Além disso, o resultado também superou a projeção da empresa, que estimava terminar o segundo trimestre de 2020 com R$ 2 bilhões em caixa.
Enquanto a companhia esperava uma queima de caixa diária entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões em maio e junho, acabou aumentando a posição no período. Para o restante do ano, no entanto, a empresa estima uma queima de caixa diária de aproximadamente R$ 3 milhões por dia sem amortizações de dívidas, “resultante das negociações em andamento com seus parceiros financeiros”.
“Adicionalmente, as projeções da Azul demonstram uma posição de liquidez robusta o suficiente até o final de 2021, mesmo sem um aumento de capital, principalmente devido ao progresso em suas negociações com tripulantes, bancos e arrendadores, além da recuperação mais rápida do que antecipada da capacidade e demanda”, informa o comunicado.