A Azul (AZUL4) comunicou ao mercado na última terça-feira (9) os resultados preliminares de tráfego de maio deste ano.
A demanda total por voos, medida por passageiros-quilômetro transportados (RPK, em inglês), apresentou aumento de 51,6% em relação a abril. Por sua vez, a oferta de assentos (ASK) da Azul registrou no mês passado aumento de 44,8%.
Desse modo, a taxa de ocupação aumentou 3,2 pontos percentuais, para 74% doméstica e 63,8% internacional.
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“Em maio nós vimos uma tendência positiva na demandam com os RPKs domésticos aumentando 49,1% em relação a abril. Encerramos o mês com 115 voos diários em dias com maior demanda, para 38 cidades, e continuamos a ajustar nossa malha à medida em que a demanda se recupera, gerando um fluxo positivo de receita, que compensa nossos custos variáveis”, disse o CEO da Azul, John Rodegerson.
Azul propõe pagar salário reduzido para garantir empregos
Na última terça, a companhia aérea anunciou uma proposta de redução da jornada e salários dos seus funcionários por 18 meses. Em troca, a empresa garante a estabilidade dos empregos de pilotos e comissários pelo período acordado.
Na última semana, a Azul já havia apresentado ao Sindicato Nacional de Aeronautas (SNA) uma proposta preliminar, porém ela foi considerada muito dura. Isso levou a empresa a reavaliar o acordo e apresentar um novo plano que, segundo o presidente do SNA, Ondino Dutra, “trouxe uma melhora considerável a proposta”.
O acordo proposto pela Azul causará uma redução média de 16% na remuneração, considerando o corte no salário e na ajuda de custo. Entre o terceiro trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2021 haverá uma diminuição de 45% nos salários. E no quarto trimestre de 2021, a redução será de 25%.
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De acordo com a Azul, em julho, a aérea terá uma demanda de apenas 585 pilotos contra um total de 1.909 que a empresa tem hoje. Em dezembro, essa demanda aumentará para 963. E em dezembro de 2021, a empresa prevê que terá 246 pilotos a mais do que precisa.
