Azul (AZUL4) tem alta de 40% na demanda em junho
A Azul (AZUL4) registrou aumento de 40,1% na demanda total em junho, ante igual mês do ano passado, enquanto a oferta teve aumento de 35,8%. A informação foi divulgada em documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nesta quinta-feira (7).
Já a taxa de ocupação da Azul subiu 2,5 pontos porcentuais para 79,3%
Nas rotas domésticas, a demanda cresceu 26,30% em junho e a oferta registrou avanço de 27,6%. A taxa de ocupação dos aviões da empresa teve leve recuo de 0,8 p.p. para 78%.
Nos voos internacionais a demanda cresceu 303%, enquanto a oferta teve aumento de 138,3%. A taxa de ocupação avançou 35,9 p.p. para 87,9%.
“O mês de junho foi marcado por um resultado de tráfego e receita unitária fortes. Nossas vantagens competitivas e disciplina na alocação de capacidade continuam a nos dar confiança na geração de receita daqui para frente”, afirmou John Rodgerson, CEO da Azul.
Durante o segundo trimestre o RPK da Azul cresceu 63,8% na comparação anual, ao passo que o ASK subiu 59,6% de abril a junho. Já a taxa de ocupação subiu 2,0 pp, para 78,7%.
No acumulado do ano de 2022, a demanda total de passageiros está 48,7% acima do visto no mesmo período do ano passado.
Enquanto isso, no mesmo período, a oferta subiu 42,9%. Já a taxa de ocupação está em 79,6%, crescimento de 3,1% pp ante janeiro a junho de 2021.
Azul ‘surfa’ retomada do setor aéreo
Essa melhora nos números da Azul acompanha um cenário nacional majoritariamente positivo. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) mostram que a oferta de voos domésticos superou, pela primeira vez, o período pré-pandemia.
Em maio, foram 6% a mais de assentos ofertados (ASK), segundo a agência.
A agência mostra que a participação do mercado foi bem dividida entre as três maiores empresas:
- Latam: 33,7%
- Azul (AZUL4): 33,3%
- Gol (GOLL4): 32,6%.
Além disso, a Anac registrou 1,2 milhão de pessoas que viajaram para fora do país em maio, a maior movimentação desde fevereiro de 2020.