A Azul (AZUL4) informou, na noite da última sexta-feira (7), que no dia 5 de fevereiro recebeu uma correspondência da Capital Research Global Investors (CRGI) acerca da aquisição de participação acionária relevante na companhia aérea.
A Capital Research Global Investor comunicou à aérea que aumentou a participação que administrava em ações preferenciais e American Depositary Receipts (ADRs) representativos de ações preferencias de emissão da Azul.
Assim a CRGI que administrava 27.719.244 ações preferencias da aérea, correspondentes a 8,4% desse tipo de ação, passou a administrar 35.307.183 ações preferencias e ADRs da Azul, que representam 10,7% dessa espécie de ação, das quais 3.577.539 ações e ADRs são objeto de empréstimo.
Ademias, a CRGI salientou que “além da participação acima mencionada, a Capital International Investors, na qualidade de divisão independente de investimento da Capital Research and Management Company, administra 7.213.436 Ações PN de emissão da Companhia, correspondente a 2,18%. Trata-se de investimento minoritário que não altera a composição do controle ou a estrutura administrativa da Companhia”.
De acordo com a CRGI, o objetivo das participações societárias é estritamente de investimento, de modo que não objetiva a alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da Azul.
Azul espera operar mais de 100% da capacidade doméstica no 1T21
Em meados de dezembro a Azul informou que espera operar aproximadamente 70% de sua capacidade total em dezembro na base anualizada.
E, “como resultado de uma das recuperações da demanda mais aceleradas do mundo“, a empresa prevê operar mais de 90% da sua capacidade doméstica neste mês, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Em relação ao primeiro trimestre do que vem, a companhia projeta chegar ao patamar de mais de 100% da sua capacidade doméstica e mais de 85% da sua capacidade total comparado com o primeiro trimestre de 2019.
“A flexibilidade única da frota, junto com a malha altamente conectada, permitiram que a Azul adequasse rapidamente sua capacidade, capturando a demanda em recuperação”, ressalta a Azul no documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).